Abel Ferreira, novo treinador do Palmeiras, foi apresentado pelo clube nesta quarta-feira (4) e logo na primeira entrevista coletiva no cargo garantiu que a prioridade no momento é fazer o time manter a sequência de vitórias no Campeonato Brasileiro, onde o time flerta com o G6. Sua chegada mostra uma mudança de postura dos diretores alviverdes, que, antes de apostarem no trabalho do português, haviam dado chances para alguns técnicos medalhões.
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Felipão, Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo são exemplos. O comandante de 41 anos afirmou que, pelo calendário apertado e pela falta de tempo para treinar, a equipe terá de pensar mais em resultados neste começo. Abel chegou com muita expectativa da torcida e já convenceu diversos palmeirenses durante sua primeira entrevista. O técnico surpreendeu ao mostrar um conhecimento avançado do elenco, exaltando Viña, Gómez e outros atletas.
“Vi um menino chamado Felipe Melo obter 10km de distância e alta intensidade, isso agrada. Ver o Luiz Adriano recuperar bolas à frente da nossa área. Estamos bem, temos uma base muito boa. Mas disse, temos nosso lateral esquerdo com 17 jogos seguidos e ele é top. Vamos perdê-los para a seleção, o Viña, o Goméz. Eu prometo trabalho e que tudo faremos para que o Palmeiras em cada jogo, do primeiro ao último segundo, jogue para ganhar. Isso eu prometo!”.
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Abel tem contrato com o Palmeiras até 31 de dezembro de 2022, com uma cláusula de renovação automática por mais um ano e uma multa rescisória de € 1,5 milhão (R$ 10 milhões). O português fará sua estreia pelo Alviverde na próxima quinta-feira (5), às 19h, no Allianz Parque, contra o Red Bull Bragantino, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na ida, o Verdão bateu o time do interior por 3 a 1. Questionado sobre reforços, o treinador foi direto.
“Primeira coisa que temos que fazer é olhar para perceber se temos dentro do clube alguém capaz de responder as exigências da equipe profissional. Jovens temos aqui, não precisamos buscar. Já o diagnóstico, não é preciso mexer muito. Por questões estratégicas, não vou dizer as posições ou nomes. No futebol ninguém consegue nada sozinho. É um mescla, é isso que gosto. Com respeito, amizade e competitividade. Temos dois meses com 18 jogos, é loucura, mas ok”.