Hudson chegou ao Cruzeiro em 2017, após um empréstimo do São Paulo, e foi importante na equipe na temporada em que a Raposa foi campeã da Copa do Brasil daquele ano, em cima do Flamengo na final. Ao programa Boleiragem, dos canais SporTV, o agora ex-jogador revelou uma mágoa que possui com o Clube mineiro, por conta da sua saída logo no ano seguinte da volta ao São Paulo.
“Cara, eu não posso negar que eu gostaria muito de ter ficado no Cruzeiro, a gente fez força para ficar.”, disse Hudson. De 2017 para 2018, o Cruzeiro teve uma transição política, com a saída de Gilvan de Pinho Tavares e a chegada de Wagner Pires de Sá como presidente do Clube. Na época, o contrato de empréstimo de Hudson tinha uma cláusula de compra estabelecida em 1,5 milhão de euros (R$ 5,8 milhões à época).
O Cruzeiro chegou a tentar envolver outros jogadores no negócio, como o caso de Lucca, mas sem acordo com o São Paulo. Segundo Hudson, a permanência não ocorreu por conta do desinteresse da diretoria da Raposa, já que o time paulista ofereceu um desconto sobre o valor previsto, além de oferecer parcelamento no pagamento, porém o Cruzeiro não quis a compra por conta da idade do jogador.
“Foram situações de interesse da diretoria que estava assumindo, de fazer um negócio com outro jogador. Eles falaram para mim: “Hudson, é difícil investir 4 milhões num jogador de 29 anos”. E eu lembro que o São Paulo ainda ia parcelar de cinco ou seis vezes. O São Paulo ainda deu um desconto a mais no valor que estava fixado (no contrato com opção de compra), mas aí enrolou e não fechou.”, completou Hudson.
“Aí o menino me ligou, o Djian, e falou: “Hudson, a gente não conseguiu alcançar os valores que a gente quer, infelizmente a gente não vai conseguir ficar com você”. Passou uma semana que isso aconteceu, eles contrataram o Bruno Silva. Todo respeito ao Bruno Silva, excelente profissional, dois anos mais velho. E pagaram à vista. E aí depois com o tempo, você vai maturando.”, salientou o agora ex-jogador.