O Palmeiras, após a saída de Vanderlei Luxemburgo, mostrou grandes evoluções e reacendeu a torcida, que não tinha sossego na temporada até então. Andrey Lopes, que estava no comando técnico, foi um dos mais exaltados e agora dará lugar a Abel Ferreira, que chega com grande aprovação da diretoria verde e branca. O comandante já estará à beira dos gramados diante do Red Bull Bragantino, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

Galiotte rasgou elogios a Abel. Foto: Cesar Greco/Palmeiras
© Galiotte rasgou elogios a Abel. Foto: Cesar Greco/PalmeirasGaliotte rasgou elogios a Abel. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Em entrevista ao site ‘Globo Esporte’, presidente o Maior Campeão do Brasil, Maurício Galiotte, foi perguntando sobre a escolha do treinador português, que estava noPAOK, da Grécia, e pediu tempo para o trabalho despontar. De acordo com o dirigente, a torcida precisa está unida e que o projeto é de grande importância para o clube, que não tem consigo fazer um projeto de longevidade.

“Todos nós, palmeirenses, temos que estar unidos neste momento. O Abel foi contratado para um trabalho de médio a longo prazo. É um projeto muito importante para o futuro do Palmeiras e o apoio da nossa torcida será, como sempre, fundamental. Os recursos têm de ser compatíveis com os objetivos e precisa haver um alinhamento de expectativas. As variáveis contemplam metas, recursos e prazos. A evolução também deverá ser considerada, não apenas os resultados esportivos”, comentou.

Galiotte explicou a escolha por Abel. Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Galiotte explicou a escolha por Abel. Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Ainda na conversa, Galiotte tratou a boa sintonia com os jovens das categorias de base e a intensidade jogo como primordiais para chegar ao nome de Abel: “Redirecionamos a nossa estratégia para o futebol. O Palmeiras investiu muito na base nos últimos anos e continuará investindo. Iremos ao mercado para atender necessidades específicas ou aproveitar oportunidades. Assim, procuramos um técnico com experiência na formação e aproveitamento de atletas da base. Outro aspecto considerado foi a intensidade de jogo, que requer uma equipe participativa, com equilíbrio entre os setores e velocidade de transição”, analisou.

Por fim, não escondeu que implementar um padrão de jogo é uma das questões que ganham destaque:“A escola europeia é referência nisso. Temos também como objetivo implementar um padrão de jogo, não apenas um modelo, mas uma cultura futebolística, o que exige metodologia e didática. O currículo do Abel Ferreira demonstra que ele reúne tais características e competências. As entrevistas com o Abel e as informações coletadas no mercado reforçaram as informações curriculares”, exaltou.