Gabi Zanotti brilha e faz história no Corinthians
O título da Libertadores Feminina 2025 coroou não apenas o Corinthians, mas também uma de suas maiores estrelas. Gabi Zanotti terminou a competição como artilheira, com seis gols marcados, sendo decisiva em momentos cruciais da campanha. A camisa 10 reafirmou sua importância no elenco, liderando tecnicamente e emocionalmente as Brabas rumo ao hexacampeonato continental.

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Vivendo uma de suas melhores fases, Zanotti chegou a 17 gols e duas assistências na temporada, mostrando consistência e eficiência ofensiva. Na Libertadores, brilhou em todas as etapas: marcou três vezes nas quartas de final contra o Boca Juniors, um gol diante do Always Ready, outro contra o Santa Fe e mais um contra o Independiente Dragonas. A regularidade fez dela o principal nome do torneio.
Atrás de Gabi Zanotti, a vice-artilheira da competição foi Valencia, do Colo-Colo, com cinco gols. Em seguida, Ámbar Torres, do Independiente Dragonas, marcou três. Entre as brasileiras, o Corinthians dominou o ranking ofensivo: Andressa, Letícia Monteiro, Ariel Godoi, Thaís Regina e Jhonson anotaram dois gols cada. O desempenho coletivo reforçou o poderio ofensivo da equipe alvinegra.

Corinthians x Deportivo Cali. Foto: Staff Images Woman/CONMEBOL
O caminho até o título continental
O Corinthians conquistou o hexacampeonato da Libertadores Feminina no sábado (18), após vencer o Deportivo Cali nos pênaltis por 5 a 3. A final, disputada no Estádio Florencio Sola, em Banfield (Argentina), terminou 0 a 0 no tempo normal. Nas cobranças, Gabi Zanotti, Vic Albuquerque, Thaís Ferreira, Mariza e Jhonson converteram suas batidas, enquanto Ibargüen desperdiçou para as colombianas.
Com um papel de liderança e frieza em momentos decisivos, Zanotti foi novamente essencial na final. A camisa 10 abriu a série de cobranças e deu o tom de confiança que o time manteve até o fim. “Feliz demais por esse título. É fruto de muito trabalho, união e fé. O Corinthians é gigante, e estar aqui representando esse escudo é uma honra”, declarou a atleta após a partida.
A conquista reforça o legado de Gabi Zanotti como uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino sul-americano. Com 37 anos, ela segue sendo uma referência técnica, tática e de liderança dentro e fora de campo. Sua trajetória inspira novas gerações de atletas e simboliza a consolidação do protagonismo feminino no esporte, especialmente no cenário continental.

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Hegemonia corintiana e a força das Brabas
Com o título de 2025, o Corinthians ampliou sua hegemonia na Libertadores Feminina, alcançando seis conquistas. O clube se consolidou como potência continental, e o desempenho de Zanotti foi peça-chave nesse domínio. A camisa 10, agora “Rainha da América”, encerra o torneio como símbolo de talento, resiliência e amor pelo futebol.








