O Corinthians chega ao jogo de volta da final do Paulistão Feminino diante de um cenário extremamente desafiador. Após ser derrotado por 5 a 1 pelo Palmeiras, na Arena Barueri, no último domingo (7), o Timão precisa vencer por quatro gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis. Para conquistar o título no tempo normal, a equipe alvinegra terá de construir uma vitória por cinco gols, algo raro mesmo para um elenco acostumado a decisões.

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A desvantagem sofrida no jogo de ida é a maior enfrentada pelo Corinthians em finais recentes. Ainda assim, os números da temporada indicam que o time já conseguiu placares elásticos em 2025, embora em contextos distintos. Ao longo do ano, a equipe demonstrou força ofensiva e capacidade de impor ritmo intenso, características que alimentam a esperança de uma reação histórica no clássico decisivo.
Segundo dados da plataforma Sofascore, o Corinthians venceu por quatro gols ou mais em seis partidas nesta temporada. Entre elas, estão o expressivo 11 a 0 sobre o Always Ready, pela Libertadores, e o 8 a 0 diante do 3B da Amazônia, pelo Brasileiro. Resultados como Internacional 0 x 5 Corinthians e Real Brasília 2 x 8 Corinthians também reforçam o potencial ofensivo das Brabas ao longo do ano.

Derby. Foto: Rebeca Reis/AGIF
Final exige contexto diferente das goleadas anteriores
Apesar dos placares elásticos registrados em 2025, a necessidade de repetir um desempenho semelhante em uma final estadual altera completamente o cenário. O adversário é o principal rival, o Palmeiras, que vive grande fase e chega embalado pela vantagem construída. Além disso, o peso emocional da decisão e a margem mínima para erro tornam a missão ainda mais complexa para o time alvinegro.
A partida decisiva será disputada no Estádio Canindé, neste domingo (14), às 10h (horário de Brasília). O Corinthians aposta no apoio da torcida e no retrospecto positivo como mandante para tentar pressionar desde os primeiros minutos. A expectativa é de um ambiente favorável, capaz de empurrar a equipe em busca de um resultado fora do padrão.
O clássico decisivo reúne todos os ingredientes de um jogo histórico: rivalidade, pressão extrema e necessidade de superação. Para o Corinthians, a estratégia passa por equilíbrio emocional, eficiência ofensiva e solidez defensiva, algo que faltou no primeiro confronto. Cada detalhe pode ser determinante para transformar o desafio em uma noite memorável.

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Entre o improvável e o impossível
Embora o cenário seja desfavorável, o Corinthians entra em campo sustentado por seu histórico vencedor no futebol feminino. A equipe já mostrou em 2025 que é capaz de construir grandes resultados, ainda que em contextos distintos. No Canindé, diante da torcida, as Brabas tentam transformar uma missão quase impossível em mais um capítulo marcante de sua trajetória.








