Trio definido para decisão em São Paulo
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou a escala de arbitragem para a final do Brasileirão Feminino 2025, entre Corinthians e Cruzeiro. A partida será disputada neste domingo (14), às 10h30, na Neo Química Arena, em São Paulo. O jogo de ida terminou empatado em 1 a 1, deixando a decisão totalmente em aberto para o confronto que vale a taça nacional.

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A árbitra responsável pelo duelo será Deborah Cecilia Cruz Correia, de Pernambuco, que faz parte do quadro da FIFA. Ela terá como assistentes Leila Naiara Moreira da Cruz, do Distrito Federal, e Brigida Cirilo Ferreira, de Alagoas. O comando do VAR ficará a cargo de Rodrigo Nunes de Sá, do Rio de Janeiro. Trata-se de um time de arbitragem experiente e de diferentes regiões do país.
Nesta temporada, Deborah Cecilia esteve à frente de 24 jogos, sendo 11 na fase classificatória do Brasileirão Feminino. Ela apitou, inclusive, o duelo entre Corinthians e Cruzeiro na última rodada da primeira fase, além da partida de volta da decisão do Brasileirão A2 entre Santos e Botafogo. A árbitra também foi escalada para jogos da Copa do Brasil Feminina, da Supercopa do Brasil Feminina e das categorias Sub-17 e Sub-20. No masculino, trabalhou em partidas da Série A, Série D e Copa do Nordeste.

Série A1. Foto: Pedro Zacchi/AGIF
Polêmicas no jogo de ida
O anúncio da arbitragem ocorre após a polêmica no jogo de ida, em Belo Horizonte. Na ocasião, a árbitra Thayslane de Melo Costa precisou lidar com a interrupção da comunicação com o VAR aos 37 minutos do segundo tempo. Apesar do imprevisto, o jogo seguiu normalmente, decisão que gerou críticas das atletas em campo. O episódio trouxe debates sobre protocolos e respeito às jogadoras.
A meia Gabi Zanotti, do Corinthians, foi uma das vozes mais firmes ao criticar o episódio. “Acho que foi uma falta de respeito com ambas as equipes. Tanto nós, quanto elas, poderíamos sair prejudicadas. No meu gol deram impedimento e se não houvesse o VAR, não seria validado. Minha ideia é que não tivesse jogo a partir do momento que perdeu a comunicação com o VAR”, afirmou.
Zanotti ainda destacou a diferença de tratamento em comparação com o futebol masculino. “A gente conversou ali dentro, acho que ambas as equipes estavam de acordo e acho que deveria ser a decisão tomada. Mas a quarta árbitra me passou que era um protocolo e a partida tinha que continuar. Eu não concordo, acho que precisamos analisar isso e ser mais respeitadas, porque isso raramente acontece em partidas do outro gênero”, completou a corintiana.

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Expectativa para um jogo limpo
Com a arbitragem definida e a polêmica do primeiro jogo ainda em evidência, a expectativa é de que a decisão seja marcada pela transparência e pelo bom trabalho do trio em campo. Corinthians e Cruzeiro lutam não apenas pelo título, mas também pela valorização do futebol feminino, em um cenário que pede cada vez mais profissionalismo e igualdade nas condições de disputa.








