Conmebol voltou atrás
A Conmebol voltou atrás e autorizou que as seleções participantes da Copa América Feminina possam fazer o aquecimento no gramado antes das partidas.

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A decisão foi tomada após críticas de jogadoras e da comissão técnica da Seleção Brasileira, que reclamaram das condições impostas nos primeiros jogos do torneio.
Jogadoras se manifestaram
Entre os nomes que se manifestaram com mais força estão a atacante Marta, a meio-campista Ary Borges e o técnico Arthur Elias. Eles criticaram o fato de o aquecimento inicial estar sendo feito dentro do vestiário, o que aumentava o risco de lesões e afetava o desempenho das atletas. A repercussão negativa fez a entidade rever sua posição.
A liberação do aquecimento no gramado entrou em vigor na sexta-feira (18), mas a Seleção Brasileira Feminina só volta a campo na terça-feira (22), às 21h (horário de Brasília), contra o Paraguai, no estádio Chillogallo, em Quito.

QUITO, ECUADOR – JULY 13: Isadora Haas of Brazil controls the ball during the CONMEBOL Copa America Femenina 2025 match between Brazil and Venezuela at Estadio Gonzalo Pozo Ripalda on July 13, 2025 in Quito, Ecuador. (Photo by Franklin Jacome/Getty Images)
Comparação com a Eurocopa
Nas redes sociais, torcedores e comentaristas criticaram duramente a estrutura oferecida pela organização do torneio, que está sendo realizado no Equador. Muitos compararam com a Eurocopa Feminina realizada na Suíça, destacando o abismo em infraestrutura, investimento e tratamento dado às atletas.
A cobrança por melhorias não se limita ao Brasil. Outras delegações sul-americanas também se mostraram incomodadas com a forma como a competição vem sendo conduzida. Para muitos, a liberação do aquecimento no gramado é apenas o mínimo necessário para garantir condições dignas de jogo.

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A expectativa é que a Conmebol continue sendo pressionada a tomar novas medidas que garantam mais respeito e profissionalismo para o futebol feminino sul-americano, especialmente em competições de grande porte como a Copa América.








