Fluminense rompeu barreiras
O Fluminense rompeu barreiras e anunciou um nome que entra para a história: Luis Zubeldía será o primeiro treinador estrangeiro a comandar o clube neste século. O argentino de 44 anos, ex-São Paulo, assinou contrato até o fim de 2026 e chega ao Tricolor em um momento decisivo da temporada.

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A última vez que o Flu apostou em um técnico de fora do país foi em 1997, quando o uruguaio Hugo de León comandou a equipe por apenas duas semanas.
Foram três partidas, com saldo de uma vitória, um empate e uma derrota, números que resultaram em uma curta passagem e um aproveitamento de apenas 33%. Agora, quase três décadas depois, o clube volta a investir em uma filosofia internacional.
Contraste com o passado
O momento de maior impacto na chegada de Zubeldía está justamente no contraste com o passado. Enquanto De León teve vida curta nas Laranjeiras, o novo comandante carrega um retrospecto de 55% de aproveitamento em 82 jogos pelo São Paulo, com 37 vitórias, 25 empates e 20 derrotas.
Analistas destacam que Zubeldía é um treinador detalhista, sua saída do São Paulo foi marcada por desgaste e resultados abaixo do esperado no Brasileiro, mas muitos enxergam no Fluminense um ambiente propício para reconstrução.

Torcida do Fluminense fazendo a festa. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.
O desafio imediato será reorganizar o time na temporada, equilibrando as disputas de Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A diretoria espera que o argentino traga competitividade e eleve o patamar da equipe. O recado é claro: o Fluminense aposta alto em uma mudança de rota para se manter protagonista.
Comparativo com o passado é inevitável

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O comparativo com o passado é inevitável. Se em 1997 De León não resistiu a três jogos e deixou o clube sem deixar legado, Zubeldía chega com bagagem, experiência em torneios continentais e um histórico muito superior de resultados. São 55% contra 33%, um salto que alimenta a esperança de dias melhores para o Tricolor.








