Antes de se transferir para o Wolverhampton, Jhon Arias conquistou espaço como um dos principais jogadores do futebol brasileiro e se tornou ídolo do Fluminense. Mas, segundo o Diretor Executivo de Futebol do clube, Paulo Angioni, a chegada do colombiano ao Tricolor não foi simples.

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Em entrevista ao Basticast, Angioni revelou que Arias enfrentou momentos pessoais delicados logo ao desembarcar no clube: “No primeiro momento é uma relação um pouco difícil porque ele chega e logo depois falece a avó, e ele tem uma crise extremamente compulsiva“, iniciou.
“Ele ficava chorando muito tempo, coisa que nos preocupou bastante. A gente viu o quanto esse menino tinha de sentimento pela perda da avó, e começamos a entender que era muito dele, não era só em relação à avó”, contou o executivo.

Jhon Arias na despedida do Fluminense durante partida contra o Cruzeiro no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Adaptação difícil com o ex-treinador do Flu, Fernando Diniz
A adaptação de Arias também foi impactada pelo estilo intenso do então treinador Fernando Diniz, que estava à frente do Tricolor das Laranjeiras e atualmente comanda o Vasco.
“Ele é uma pessoa preenchida de sentimento. Então, por causa disso, essa relação foi um pouco difícil, principalmente pelas imposições do próprio Fernando, e teve momento que deu choque“, disse,
“Mas com a clarividência do Fernando, ele começou a entender que tinha que ser diferente com o Arias, ele o procurou e aí eles se acertaram. Virou um grande amigo”, completou Angioni.

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O relato de Angioni mostra que a trajetória de sucesso de Arias no Fluminense passou por desafios humanos e emocionais, além da rotina intensa de treinos e jogos. Essa capacidade de superar dificuldades contribuiu para que o colombiano deixasse o clube brasileiro para atuar na Europa, consolidando sua carreira internacional.








