Fluminense está sem técnico
O Fluminense viveu duas fases distintas em 2025 sob o comando de treinadores diferentes. Marcão, que voltou a assumir o time em momentos de transição, encerrou sua passagem recente com um aproveitamento de 50,9%, em 72 partidas. Foram 30 vitórias, 20 empates e 22 derrotas, números que mostram equilíbrio, mas também evidenciam dificuldades em transformar atuações em resultados consistentes.

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Durante sua gestão, o Tricolor das Laranjeiras balançou as redes 78 vezes e sofreu 61 gols, o que indica uma equipe competitiva no ataque, mas ainda vulnerável defensivamente. O saldo positivo de gols mostra algum controle, porém a irregularidade nas competições impediu que o trabalho tivesse maior destaque no cenário nacional.
Já Renato Gaúcho assumiu o time em abril, logo após a saída de Mano Menezes, e permaneceu até setembro. Com um estilo mais ofensivo e apoiado na experiência, o treinador registrou um aproveitamento superior: 59,1% em 40 partidas. Nesse período, somou 21 vitórias, oito empates e 11 derrotas, deixando clara uma média mais alta de pontos conquistados em comparação a Marcão.
Números de Marcão são piores que de Renato Gaúcho
Os números de Renato refletem um time mais eficiente nos resultados, embora sua passagem tenha sido mais curta. Ainda assim, a diferença entre os percentuais (cerca de 8 pontos percentuais a mais) mostra como sua estratégia foi mais bem-sucedida em transformar desempenho em vitórias. O contraste deixa claro que o Fluminense oscilou menos sob seu comando.

Marcão assumirá o Fluminense diante do Botafogo. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
No entanto, a relação entre treinador e clube não se manteve estável. Renato pediu demissão na última terça-feira, encerrando de forma precoce um ciclo que parecia promissor. A decisão pegou parte da torcida de surpresa, já que o desempenho em campo apontava para um trabalho competitivo.
Marcão tem aproveitamento menos que o de Renato Gaúcho
Com a saída do treinador, Marcão volta a exercer sua função de auxiliar-técnico, papel no qual tem longa identificação dentro do Fluminense. Ele será o responsável por manter o grupo organizado enquanto a diretoria busca um novo comandante para a sequência da temporada.

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A comparação entre os dois técnicos deixa uma lição clara: enquanto Marcão oferece estabilidade e conhecimento do clube, Renato apresentou números mais fortes em termos de aproveitamento e resultados. O desafio do Fluminense, agora, será encontrar um nome que consiga unir essas duas características — segurança e competitividade — para recolocar o time em rota de conquistas.








