Batman e Coringa, Super-homem e Lex Luthor, Naruto e Madara: é difícil de imaginar essas rivalidades acabando em amizade. Afinal de contas, têm histórias que parecem serem escritas para sempre o herói vencer o vilão. Porém, e se em algum universo paralelo esses duelos entre inimigos virassem duplas parceiras? Desde quando Gabigol e Felipe Melo se esbarraram no Brasileirão, os torcedores imaginavam que eles poderiam se odiar. Mas nem sempre foi assim.

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Quem revelou isso foi o próprio Felipe Melo em entrevista ao podcast Flow Sport Club. Muito antes de se enfrentarem no Fla x Flu, anterior inclusive aos confrontos entre Palmeiras e Flamengo, os dois formaram uma amizade na Internazionale de Milão. O veterano de 39 anos lembrou que o então jovem atacante de 20 anos chegou a frequentar sua casa na Itália. Vivendo um processo de adaptação conturbado na Itália, Gabigol foi abraçado pelo volante.
“Eu entendi o que ele passava. Abracei ele, ia na minha casa… o Gabriel, dentro de campo, chegar para a torcida faz parte do futebol, assim quando o Fluminense faz o gol e o Cano faz o L, ou alguém faz uma dança… isso não fere ninguém. Esse negócio do goleiro não poder chegar pro cara e dizer que vai pegar o pênalti, não pode tirar a camisa, não pode mandar a torcida calar a boca… os caras ficam xingando, xingando e xingando. Se você faz o gol e manda o cara calar a boca, toma cartão amarelo. O futebol raiz está acabando, assim como muitos torcedores raízes estão acabando. Você vê os caras tudo com telefone celular”, confessou Felipe Melo.

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF – Felipe Melo foi campeão no Fluminense
Você acha que o Felipe Melo ainda pode vencer mais uma Libertadores na carreira, desta vez com o Fluminense?
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Felipe resolveu desfazer alguns mitos na conversa com os comunicadores Cross e Davy Jones. Não só sobre Gabigol, mas o meio-campista fez questão de esclarecer sobre a forma como enxerga o Flamengo. Revelado na base do maior rival do Fluminense, o jogador com passagem por Juventus e Galatasaray falou sobre a gratidão que tem de ter passado pela salvação do rebaixamento do Clube no Brasileirão de 2001.
“As pessoas têm pouca gratidão dentro do futebol. Eu fiquei mais de 10 anos no Flamengo, tenho uma gratidão imensa pelo Flamengo. As pessoas ficam: ‘Esse cara tem muita raiva do Flamengo’. Eu não tenho. Tenho uma gratidão enorme pelo Flamengo. Foi o clube que me abriu a porta (no futebol). Com 18 anos, eu tirei o Flamengo da segunda divisão. Aquele jogo em Juiz de Fora, se empata, cai para a Série B. Entro em campo e faço o gol que tira o Flamengo da Série B. É um dos meus maiores troféus que tenho na minha vida. E hoje os caras ficam me xingando. Essa gratidão não é recíproca”, lembrou o jogador do Fluminense em entrevista ao Flow Sport Club.








