O Fluminense vive uma situação complicada no Grupo H da Copa Sul-Americana e precisa de uma combinação de resultados na última rodada para avançar às oitavas de final. Na noite da última quinta-feira (19), o Tricolor foi até o Estádio 15 de abril, em Santa Fé, na Argentina, e não saiu do 0x0 com o Unión.
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A equipe recebeu críticas da torcida pela atuação aquém do esperado, com apenas três finalizações em 90 minutos, nenhuma na direção do gol adversário. A dificuldade, no entanto, já era esperada pela comissão técnica. “O jogo daqui não surpreendeu em nada“, afirmou o técnico Fernando Diniz, em entrevista coletiva.
“Já esperávamos que fosse assim, muita pressão da torcida, muita bola longa, um time bastante vertical, que não troca muito passe e tenta chegar ao gol de maneira direta. Então nem na parte tática nem no ambiente emocional do jogo não teve surpresa alguma. A gente queria ter jogado um pouco melhor tecnicamente para poder conseguir vencer. Faltou um pouco de profundidade ao nosso time, mas o espírito de luta, que é a base principal, a gente teve do começo ao final do jogo. O empate acabou sendo justo“, adicionou.
Foto: Mailson Santana/Fluminense FC/Divulgação – O treinador garantiu que o Tricolor não foi surpreendido pelo Unión
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Com oito pontos, o Fluminense é o terceiro colocado do Grupo H. O líder é o Junior Barranquila, com 10, seguido pelo Unión, que soma nove. Na última rodada, o Tricolor precisa vencer o lanterna Oriente Petrolero, na Bolívia, e torcer por um empate no outro jogo, além de tirar uma diferença de cinco gols no saldo. Na avaliação de Diniz, a justificativa para a virtual eliminação são resultados ruins da equipe sob o comando de Abel Braga.
“O jogo que mais fez falta foi o empate em casa contra o Unión, e também o saldo lá de 3 a 0 contra o Barranquilla. São coisas que acontecem no futebol. A gente veio como candidato a ser primeiro, mas é um grupo muito forte, tem três equipes brigando pela classificação. Esse grupo da Sul-Americana é muito mais forte que muitos da Libertadores. Éramos candidatos, mas tinha adversários fortes. Tínhamos que ter pontuado o máximo em casa para poder seguir e ter mais chances de classificação. Mas ainda temos e vamos acreditar até o final“, analisou.