Desde que passou a integrar a comissão técnica do Flamengo, Rodrigo Caio adotou um perfil discreto. Sem conceder entrevistas, o ex-zagueiro recebeu de Filipe Luís uma missão clara: comandar o trabalho de bolas paradas ofensivas. O resultado desse trabalho silencioso apareceu justamente nos momentos mais decisivos da temporada.

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O Flamengo conquistou a Libertadores e garantiu vaga na final da Copa Intercontinental com gols originados em jogadas ensaiadas. Em ambas as campanhas, a digital tática de Rodrigo Caio esteve presente, reforçando sua importância dentro da nova estrutura rubro-negra.
Bolas paradas definem vaga no Mundial
Na vitória por 2 a 0 sobre o Pyramids, do Egito, pela semifinal da Copa Intercontinental, o Flamengo resolveu o jogo em lances de bola parada. Léo Pereira abriu o placar após cobrança ensaiada, enquanto Danilo ampliou em jogada aérea trabalhada previamente pela comissão técnica.
A jogada do primeiro gol, inclusive, já havia sido utilizada com sucesso contra o Deportivo Táchira, na fase de grupos da Libertadores. A repetição do movimento evidencia o nível de detalhamento e confiança no planejamento feito por Rodrigo Caio, segundo o UOL.
Afinidade em campo vira vantagem tática
Após a partida, Léo Pereira revelou a sintonia com o ex-zagueiro, com quem dividiu vestiário por anos. O defensor destacou que a troca constante de informações facilita o posicionamento e aumenta a chance de sucesso nas cobranças.
Segundo ele, os dois gols diante do Pyramids foram discutidos antes da partida e executados exatamente como treinados, o que reforça a eficiência do trabalho feito nos bastidores.

Marca também na final da Libertadores
A influência de Rodrigo Caio também foi decisiva na final da Libertadores, contra o Palmeiras. O gol histórico de Danilo teve participação direta do auxiliar, que ajudou a mapear zonas vulneráveis da defesa adversária.
O próprio lateral ressaltou que as orientações recebidas foram cruciais para atacar o espaço correto no momento exato da cobrança, transformando o planejamento em título.
Silêncio como escolha estratégica
O fato de Rodrigo Caio não conceder entrevistas é uma decisão da comissão técnica. Filipe Luís entende que os protagonistas devem ser os jogadores, enquanto o staff atua longe dos holofotes.

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Enquanto segue fora da mídia, Rodrigo Caio acumula feitos decisivos. Em silêncio, tornou-se um dos responsáveis diretos pelos gols que colocaram o Flamengo novamente em finais históricas e mais perto de outro título mundial.








