Depois de alguns dias na Europa em busca de um novo treinador, o Flamengo cumpriu, na última terça-feira (28), o último ato que era necessário para oficialização de Paulo Sousa. O presidente Rodolfo Landim viajou e se encontrou com o escolhido juntamente com Marcos Braz e Bruno Spindel na região da Galícia, na Espanha, para conhecê-lo pessoalmente e debater o ano de 2022.

(Photo by Emmanuele Ciancaglini/Getty Images) - Paulo Sousa já deve chegar pressionado no cargo.
(Photo by Emmanuele Ciancaglini/Getty Images) - Paulo Sousa já deve chegar pressionado no cargo.

 

 

Dessa forma, conforme publicou o GloboEsporte.com, a intenção do Rubro-Negro é anunciar oficialmente o português até o fim desta quarta-feira (29). Para isso, aguarda somente que as questões contratuais com a Federação Polonesa sejam definidas, pois o gringo fará uma rescisão unilateral e desembolsará a multa do próprio bolso.

 

 

A contratação não vem sendo aprovada por todos os torcedores e pessoas envolvidas com o futebol, justamente pelo fato de que foi criada uma grande expectativa em relação ao retorno de Jorge Jesus, que não seguiu no comando do Benfica após ficar extremamente pressionado, virando, neste momento, alvo do Atlético-MG, após a saída de Cuca.

 

 

Para o jornalista André Rocha, do portal "UOL Esporte", por exemplo, o Mais Querido errou em sua “turnê” em Portugal, com movimentações feitas pelos dirigentes, uma vez que despertaram as esperanças para um retorno do Mister, que será uma eterna sombra, da mesma forma que ocorreu com os últimos contratados, que acabaram demitidos.

 

 

"Paulo Sousa já chegará demitido. Flamengo fez tudo errado na Europa. Marcos Braz e Bruno Spindel retornam da ‘turnê’ do Flamengo por Portugal com 100% de aproveitamento zero. Porque fizeram, e com ‘capricho’, justamente o que não deveriam por lá: despertar no torcedor rubro-negro a esperança do retorno de Jorge Jesus. […] Não se brinca com essa saudade, esse “sebastianismo”. Domènec Torrent, Rogério Ceni e Renato Gaúcho foram esmagados por essa sombra. Quando seus times venciam jogando bem era pela “memória” dos tempos de Jesus. Renato, o último, jogando já com a presença da torcida, teve que ouvir ‘Mister, Mister’ nas arquibancadas", pontuou o jornalista.