Polêmicas na 1ª rodada do Brasileirão

A partida entre Flamengo e Atlético-GO foi marcada por muitas polêmicas, assim como a maioria dos jogos da primeira rodada do Brasileirão Série A. A arbitragem virou o assunto nos primeiros jogos do Campeonato.

Presidente do Atlético-GO reclama de arbitragem
© Foto: Bruno Corsino / ACGPresidente do Atlético-GO reclama de arbitragem

No duelo do Mengão, a equipe adversária, que era dona da casa, saiu na bronca com o árbitro André Luiz Sketinno. Muitas decisões dele já não agradaram o time goiano. O treinador Jair Ventura e mais dois jogadores da equipe foram expulsos.

Na súmula da partida, ele explicou a decisão de expulsar o técnico do Dragão. Porém, outras decisões seguem dando o que falar até hoje.

Uma das principais polêmicas foi o lance que determinou o placar da partida. O jogo caminhava para um empate em 1 a 1, mas no final do jogo Bruno Henrique sofreu uma penalidade. A decisão dele foi questionada, mas o ex-árbitro e analista PC de Oliveira concordou.

O treinador Jair Ventura, os jogadores Shaylon e Luiz Fernando foram alguns dos profissionais do Atlético Goianiense que não fizeram questão de esconder sua revolta e soltaram o verbo contra o juiz da partida.

Reclamações pesadas sobre o duelo

Se todos esses profissionais falaram, Adson Batista, presidente do Clube e personagem marcante no futebol por suas falas polêmicas, também não hesitou em reclamar da atuação da arbitragem.

Usando palavras fortes como assalto e vergonha, ele definiu a atuação dos profissionais responsáveis por apitar o duelo contra o Rubro-Negro Carioca. Ele não afinou e disse que o juiz entrou em campo para desestabilizar sua equipe.

“Foi um assalto, uma vergonha. A máfia da arbitragem estava presente. Não são todos os árbitros, mas o que esse cidadão de Minas veio fazer é uma vergonha. Se o Ednaldo (presidente da CBF) não tiver moral para tomar atitude, aí pode desistir. Sinceramente, eu desisto de tudo no futebol”, reclamou.

“Esse cidadão entrou aqui para desestabilizar o nosso time, tirou meu treinador e inverteu tudo. No primeiro tempo, ele tumultuou em todos os sentidos. O Flamengo não precisa disso. Uma vergonha, a arbitragem brasileira vai acabar com o futebol brasileiro. Nós vamos perder tudo que temos de essência. A arbitragem brasileira é a pior do mundo. Temos uns 5 ou 6 árbitros e olhe lá”, continuou Adson.

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Até declaração de Textor veio à tona

Em sua fala, ele até comentou sobre as declarações recentes do empresário e dono do Botafogo, John Textor. O dirigente do Alvinegro Carioca alegou que teria provas de manipulação no futebol brasileiro. Adson falou que a arbitragem brasileira é uma máfia.

“Eu não posso falar nada (sobre acusações de John Textor), só posso falar o que eu vi. Como é que eu vou falar de algo que não tem provas? Eu falo do que eu vi, e o que eu vi é que o Atlético-GO foi assaltado. Um cidadão veio aqui para dar o resultado para o Flamengo. Isso foi claro. Seneme (presidente da Comissão de Arbitragem da CBF), eu acho você um cara sério, pede para sair. Infelizmente você não dá conta de controlar essa máfia”, seguiu.

É uma máfia! Pode me suspender, ninguém vai mudar o que eu penso. Isso é uma máfia. Não são todos os árbitros, temos alguns bons árbitros, mas a grande maioria não tem condição de apitar futebol profissional. São árbitros sem a mínima condição moral e técnica”, encerrou o dirigente.

Fala do dirigente repercute na web