Polêmicas na 1ª rodada do Brasileirão
A partida entre Flamengo e Atlético-GO foi marcada por muitas polêmicas, assim como a maioria dos jogos da primeira rodada do Brasileirão Série A. A arbitragem virou o assunto nos primeiros jogos do Campeonato.
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No duelo do Mengão, a equipe adversária, que era dona da casa, saiu na bronca com o árbitro André Luiz Sketinno. Muitas decisões dele já não agradaram o time goiano. O treinador Jair Ventura e mais dois jogadores da equipe foram expulsos.
Na súmula da partida, ele explicou a decisão de expulsar o técnico do Dragão. Porém, outras decisões seguem dando o que falar até hoje.
Uma das principais polêmicas foi o lance que determinou o placar da partida. O jogo caminhava para um empate em 1 a 1, mas no final do jogo Bruno Henrique sofreu uma penalidade. A decisão dele foi questionada, mas o ex-árbitro e analista PC de Oliveira concordou.
O treinador Jair Ventura, os jogadores Shaylon e Luiz Fernando foram alguns dos profissionais do Atlético Goianiense que não fizeram questão de esconder sua revolta e soltaram o verbo contra o juiz da partida.
Reclamações pesadas sobre o duelo
Se todos esses profissionais falaram, Adson Batista, presidente do Clube e personagem marcante no futebol por suas falas polêmicas, também não hesitou em reclamar da atuação da arbitragem.
Usando palavras fortes como assalto e vergonha, ele definiu a atuação dos profissionais responsáveis por apitar o duelo contra o Rubro-Negro Carioca. Ele não afinou e disse que o juiz entrou em campo para desestabilizar sua equipe.
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“Foi um assalto, uma vergonha. A máfia da arbitragem estava presente. Não são todos os árbitros, mas o que esse cidadão de Minas veio fazer é uma vergonha. Se o Ednaldo (presidente da CBF) não tiver moral para tomar atitude, aí pode desistir. Sinceramente, eu desisto de tudo no futebol”, reclamou.
“Esse cidadão entrou aqui para desestabilizar o nosso time, tirou meu treinador e inverteu tudo. No primeiro tempo, ele tumultuou em todos os sentidos. O Flamengo não precisa disso. Uma vergonha, a arbitragem brasileira vai acabar com o futebol brasileiro. Nós vamos perder tudo que temos de essência. A arbitragem brasileira é a pior do mundo. Temos uns 5 ou 6 árbitros e olhe lá”, continuou Adson.
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Até declaração de Textor veio à tona
Em sua fala, ele até comentou sobre as declarações recentes do empresário e dono do Botafogo, John Textor. O dirigente do Alvinegro Carioca alegou que teria provas de manipulação no futebol brasileiro. Adson falou que a arbitragem brasileira é uma máfia.
“Eu não posso falar nada (sobre acusações de John Textor), só posso falar o que eu vi. Como é que eu vou falar de algo que não tem provas? Eu falo do que eu vi, e o que eu vi é que o Atlético-GO foi assaltado. Um cidadão veio aqui para dar o resultado para o Flamengo. Isso foi claro. Seneme (presidente da Comissão de Arbitragem da CBF), eu acho você um cara sério, pede para sair. Infelizmente você não dá conta de controlar essa máfia”, seguiu.
“É uma máfia! Pode me suspender, ninguém vai mudar o que eu penso. Isso é uma máfia. Não são todos os árbitros, temos alguns bons árbitros, mas a grande maioria não tem condição de apitar futebol profissional. São árbitros sem a mínima condição moral e técnica”, encerrou o dirigente.