Em vídeo publicado pela jornalista Isabelle Costa, na saída do intervalo da vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Flamengo, aconteceu uma cena curiosa e um tanto quanto polêmica: o possível caso de racismo contra o atacante Gabigol, enquanto era provocado por torcedores do Tricolor das Laranjeiras. O clássico, que terminou em 1 a 0 para o Flu, foi realizado no Nilton Santos (Engenhão).
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Durante o Redação SporTV desta segunda-feira (7), o presidente Mário Bittencourt pediu a palavra, por telefone, para rebater um posicionamento do jornalista Luiz Teixeira sobre a nota emitida pelo Tricolor perante o ocorrido. O comunicador se posicionou da seguinte forma: “Se o presidente fosse negro, dificilmente (a nota) seria publicada”, frisou.
“Passou da hora de ficarmos com discurso de lamentação, com nota de repúdio, e partir para a ação. Primeiro de ocupação de espaço. Se você não estiver com ninguém que passe por isso (racismo) em posições de liderança, vamos viver essa roda gigante para sempre”, acrescentou Luiz Teixeira.
Foto: Flickr Oficial Fluminense FC/Mailson Santana Bittencourt rebate jornalista do SporTV ao vivo
Dá para escutar com clareza o que é dito no vídeo?
Dá para escutar com clareza o que é dito no vídeo?
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Bittencourt então rebateu: “Essa frase de um dos colegas de vocês é tão ou mais discriminatória do que o que supostamente possa ter ocorrido ontem. Digo isso porque está fazendo juízo de valor de mim, da minha família. Minha esposa e a família da minha esposa são de origem negra e indígena. Então minha própria esposa já foi vítima de situações muito duras na rua com uma das nossas filhas”, disse.
Na sequência, o executivo foi além e colocou Gabigol em pauta na discussão: “A gente não duvida da palavra do Gabigol, mas ele pode ter escutado uma coisa e a pessoa falado outra. Talvez ele não tenha escutado a ofensa racista, e depois, vendo o vídeo, tenha entendido isso. Esperamos que o Gabigol ajude a identificar a pessoa que supostamente fez a ofensa. O Fluminense é totalmente contra. Se realmente houve, iremos punir a pessoa, e esperamos que a justiça também puna”, completou Mário Bittencourt.