Flamengo e Vélez Sarsfield voltam a se encontrar na próxima quarta-feira (7) para decidir a vaga na final da Copa libertadores da América. O Rubro-Negro garantiu uma ampla vantagem jogando fora de casa no duelo de ida por 4 a 0, na Argentina. Mas esta não é a primeira vez que as equipes se enfrentam em uma semifinal. Em 1995, as equipes entraram em campo pela Supercopa da Libertadores, mas duelos daquele ano foram marcados por pancadaria.

Ex-Flamengo relembra agressão a Edmundo, confusão entre Vélez e Fla e faz alerta; Confira!
© 1000Ex-Flamengo relembra agressão a Edmundo, confusão entre Vélez e Fla e faz alerta; Confira!

Há 27 anos, Rodrigo Mendes, protagonizava uma brilhante partida pelo Flamengo e dava números finais ao triunfo de virada por 3 a 2 e ainda foi autor de uma assistência. O jogador recordou que as partidas tiveram um clima tenso. “O primeiro jogo contra o Vélez foi muito pegado e o Sávio e o Edmundo levando muita botinada. Foi uma pressão muito grande. Eu vinha buscando meu espaço e sempre “o amuleto do Apolinho’, a mãe do Apolinho gostava muito de mim e os filhos dele pediam para me colocar no jogo. Eu sempre com sangue nos olhos para entrar e não sair, mas era fo**! Edmundo, Romário, Sávio e Nélio, todos mais experientes. Nesse jogo eu fiz o gol da vitória. Aquela virada com um gol daquela maneira foi excepcional. Foi um dos jogos mais marcantes para mim e para a competição”, recordou.

Na partida decisiva, Edmundo acabou levando um soco de Zandoná, o que gerou uma confusão generalizada. “Eu estava bem afastado no lance quase na área. O Edmundo estava na frente e deve ter sofrido uma pancada e ele passou a mão para tirar o sangue e deu um tapa na cara do jogador do Vélez. Ele foi muito inocente porque se é para dar é para atordoar o cara. Ele estava esperando um gatilho para armar uma confusão. Foi um prato cheio para eles começarem a briga. Estava longe da confusão. Todo mundo entrou, foi uma coisa bizarra”, contou Rodrigo Mendes.

O jogador alertou o Flamengo para o “pavio curto” dos argentinos. “Esses confrontos com sul-americanos são sempre assim. Quando vem decidir no Brasil é difícil, sempre tem confusão. Nesse jogo em Uberlândia não foi diferente. Quando abrimos 2 a 0 a gente sabia que daria confusão. Muito pavio curto instigando uma briga qualquer e não deu outra, infelizmente. No gol do Romário que dei a assistência o cara tentou me dar um soco na cabeça. Por sorte, não conseguiu, se não eu teria desmaiado. Depois deu a confusão com Edmundo e deu quebra pau que não conseguimos evitar”.