José Roberto Guimarães viveu momentos de emoção no ginásio deApeldoorn, na Holanda. Às lágrimas e correndo pela quadra, o técnico da Seleção Brasileira feminina de vôlei comemorou uma vitória histórica sobre o Japãopelas quartas de final do Mundial. A classificação à semi ainda rendeu um abraço caloroso na sua esposa e nas filhas, além de evidente uma sensação de alívio.
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“Não teve jeito. Depois, quando eu vi a família, a última bola caindo. Depois de sair de 2 a 0, aquele sufoco todo. Dificuldade o tempo inteiro, a bola não caía. Foi uma loucura. Mas, ao mesmo tempo, estou feliz por ter acontecido desse jeito. Fico feliz por termos achado forças do fundo da alma, do coração. Para ganhar um jogo desses, só dessa maneira”, disseZé.
Rosamaria, uma dos destaques do Brasil contra o Japão. Foto: FIVB
Na partida, o Brasil teve um começo abaixo do esperado e contou com um Japão em uma noite inspirada. A reação brasileira começou somente quando o placar mostrava 2 sets a 0 para o time asiático. Com reservas dando conta do recado, comoLorenne, Roberta, Rosamaria e Nyeme, a Seleção engrenou e equilibrou o duelo. A vitória dramática viria somente no tie-break do quinto set, no 15/13.
“Acho que é uma vitória do coração. A gente não queria voltar para casa com essa derrota. A gente não queria sair do campeonato. Acho que essa foi a tônica do time”. “[…]O banco ajudou, tudo fluiu, e a gente começou a apertar. Se deixar o Japão abrir, fica muito difícil”, pontuou o treinador.
O Brasil volta à quadra contra a Itália, nesta quinta-feira (13), pela semifinal do Mundial.