13 vitórias e quatro derrotas. A campanha do Minnesota Vikings na temporada regular garantiu o título da divisão NFC Norte de maneira antecipada e inquestionável. No entanto, o time chega quase como um enigma nos playoffs: destaca-se no ataque sob o comando do quarterbackKirk Cousins, sobretudo nas horasdecisivas das partidas, mas, em contrapartida,tem uma das piores defesasda temporada. Em nossa prévia para os playoffs da NFL, confira uma análise sobre o Vikings!
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Destaques: desempenho de Cousins e mudança de mentalidade
Kirk Cousinsproporcionou outra temporada sólida e comprovou por que deve estarentre os principais quarterback da liga: 29 touchdowns e14 interceptaçõespara 4547 jardaslançadas- 5º maior na temporada. Mesmo sobrecarregado no ataque, Cousins não decepcionou e se mostroudecisivo em diversas partidas ao longo da campanha. Não é para menos: o Vikings éo melhor time da NFLem pontuação no último quarto: 10.1 pontos. Se o jogo terrestre deixa a desejar, o quarterback titular chega afiadopara a disputa de seu segundo playoffs pelo Vikings – única vez em 2019.
Em entrevista ao Bolavip Brasil,Fúba Cavalheiro, administrador da página do Minnesota VikingsBrasil,chama a atenção para outromérito da franquia: a mudança da mentalidadecoma chegada de novos comandantes em 2022.
“Não podemos esquecer que 2022 ainda é um ano de reestruturação completa de toda a franquia, então altos e baixos aconteceriam. O projeto não era Super Bowl nesta temporada, mas sim reconquistar a divisão e,aos poucos, estruturar um time paraser competitivo no Super Bowl. Com o novo gerente-geral,Kwesi Adofo-Mensah, e depois acontratação deKevin O’Connell (técnico principal),trouxeum novo espírito à franquiaque já não víamos com o Rick Spielman e Mike Zimmer”, afirmou Cavalheiro.
Kevin O’Connell, técnico do Vikings.Créditos: David Berding/Getty Images
Ponto de atenção: fragilidade da defesa
Já a defesa não transmite a mesma confiabilidade do ataque. Pelo contrário: é a 2ª pior da NFLem jardas por partida (388.7), além de ser o 3º time que mais cedeu pontos na temporada – média de 25.1 por jogo. O combate ao jogo aéreo dos adversários é uma das principais fragilidades da franquia ao longo do ano.
“Sofremos com lesões, tudo bem. Mas temos peças muito boas para acontecer o que tem acontecido na defesa. Ao meu ver, o maior problema não está nos jogadores, mas em quem os posiciona:Ed Donatell(coordenador defensivo). Posicionamento pré-snap é muito estranho (no mínimo) e pós snap não há sincronia algumana forma de marcação. Sabemos que reestruturar um ataque é muito mais fácil do que umadefesa, mas é um ponto que deverá ter uma mudança séria em 2023”, analisaFabianno.