Isaquias Queiroz subiu duas vezes ao pódio no Mundial de Canoagem Velocidadedisputado emHalifax, no Canadá: conquistou o ouro no C-1 500m e a prata no C-1 1000m. No entanto, o baiano de 28 anos não se dá por satisfeito e continua mirando os Jogos de Paris 2024, no qual tem pretensões de ser o “maior atleta olímpico do Brasil”.
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“É como muita gente colocou nas redes sociais, eu sou um cara que viu as oportunidades e não deixou passar. Eu sou muito grato ao esporte, à canoagem. E agora eu estou vendo a oportunidade de me tornar o maior atleta olímpico do Brasil que é em Paris. E a gente tem tudo na mão. Paris é uma janela para colocar meu nome na galeria dos maiores atletas olímpicos do Brasil e da canoagem mundial”, afirmou Isaquias.
O canoísta soma quatro medalhas olímpicas: uma de ouro, duas pratas e um bronze. Inclusive, ele contou que outro atleta, também com medalha em Jogos Olímpicos, o questionou se ele não seria o maior atleta olímpico do país. “Até o Bruno Fratus [da natação]outro dia me perguntou: ‘Isaquias, mas você já não é o maior atleta olímpico do Brasil?’. Eu falei que não, ainda não, ainda falta escrever um pouquinho esse roteiro aí. Mas, eu já estou feliz independentemente de Paris, pela minha trajetória, agora 14 medalhas em Mundiais, tirando ainda as categorias júnior e sub-23″, disse.
Isaquias teve recuperação incrível para conquistar a prata no Mundial
Ontem (7), o brasileiro esteve perto de não chegar ao pódio no C-1 1000m, mas, nos últimos 250 metros, saiu de quinto para segundo lugar numa recuperação espetacular. “A gente vai raciocinando, vai pensando no que tem que fazer e aí passou na minha mente que estava todo mundo no Brasil me assistindo, tem uma torcida enorme aqui, eu lembrei do meu filho, da minha esposa, da minha mãe, também o Lauro Pinda (técnico) porque a gente treinou bastante. Eu pensei que tinha que ganhar a prova, subir no pódio pelo menos. Acho que foi uma das melhores subidas que eu já tive, tirando a semifinal do Mundial de 2019″, observa.