A menos de uma semana para o fim, o Australian Open já tem as suas quartas de final definidas no masculino e no feminino. Com surpresas e brasileiros na dupla mista, além de Novak Djokovic seguir em busca de seu 10º título, listamos algumas histórias que valem acompanhar na reta final do primeiro Grand Slam da temporada. Confira! 

Djokovic elevou o seu nível nas oitavas
© Créditos: Clive Brunskill/Getty ImagesDjokovic elevou o seu nível nas oitavas

 

Djokovic: lesão vai-vem da coxa

Novak Djokovic entrou em Melbourne com o status de amplo favorito sendo possível afirmar que "perderia somente para ele mesmo" no caminho rumo ao decacampeonato. Isso acabou sendo confirmado: uma lesão na coxa esquerda interferiu em sua movimentação diante do francês Enzo Couacaud e do búlgato Grigor Dimitrov. Nas oitavas, uma atuação de gala contra o australiano Alex de Minaur veio acompanhada da principal notícia: Nole declarou não sentir dor na perna em todo o jogo. Sem dores, o título aparenta ser uma questão de tempo.

Djokovic enfrenta nas quartas de final o russo Andrey Rublev. 

Sabalenka: chance de 'ouro'

A inconsistência mental e os problemas no saque são uma página virada para a bielorrussa Aryna Sabalenka no Australian Open. "Quente", a tenista vem de título em Adelaide e se mostra sólida em seu estilo agressivo. Nas oitavas, eliminou uma tenista perigosa: a suíça Belinda Bencic sem perder sets. Além disso, ainda conta com o benefício da chave se abrir e poder enfrentar somente mais uma top 10 até o título, a norte-americana Jessica Pegula. A bielorrussa segue na busca de conquistar o seu primeiro Grand Slam da carreira. 

Sabalenka enfrenta nas quartas de final a croata Donna Vekic. 

Sonho americano

Sebastian Korda chegou a ter um match-point para derrotar Djokovic na decisão de Adelaide, mas saiu derrotado. Aos 22 anos, o prodígio norte-americano manteve o embalo e surpreendeu o russo Daniil Medvedev na terceira rodada, atual vice-campeão de Melbourne. Depois, confirmou o bom momento ao superar o polonês Hubert Hurkacz. No entanto, a principal surpresa não está sob os ombros de Korda. Tommy Paul (35º do ranking) Ben Shelton (89º do ranking), dois norte-americanos longe dos holofotes, estão classificados e farão um duelo entre si para descobrir quem chegará à semi. 

Korda enfrenta nas quartas de final o russo Karen Khachanov.  

Azarenka: busca do tri

Fora do radar, está outra bielorrussa: Victoria Azareka. Aos 33 anos, a bicampeã de Melbourne (2012 e 2013) chegou como cabeça 24 e uma chave ingrata. Superou nomes como as norte-americanas Sofia Kenin (campeã do Australian Open de 2020) e Madison Keys, que estava invicta na temporada. Suou contra a chinesa Zhu Lin nas oitavas, mas avançou em três sets. Esta é a primeira vez que ela alcança às quartas desde 2016. A chance do tricampeonato continua viva. 

Azarenka enfrenta nas quartas de final a norte-americana Jessica Pegula. 

Stefani e Matos: dupla mista brasileira

Últimos brasileiros em alguma chave principal, Luisa Stefani Rafael Matos estão nas quartas de final nas duplas mistas. A parceria, que surgiu na United Cup neste começo de temporada, permaneceu para o Australian Open e segue mostrando um bom nível. Como destaque, a vitória nas oitavas sobre a dupla formada pela norte-americana Bethanie Mattek-Sands e pelo croata Mate Pavic, ambos ex-número 1. 

Stefani e Matos enfrentam nas quartas de final a dupla australiana Lizette Cabrera e John-Patrick Smith.