No último domingo (20), quatro jovens foram encontrados mortos pela polícia, em uma casa próxima a um campus da Universidade de Idaho, em Moscow, nos Estados Unidos. Ethan
Chapin
, de 20 anos, Xana Kernodle, 20, Madison Mogen, 21, e Kaylee Goncalves, 21, foram assassinados em um crime ainda não solucionado. Todos eram alunos da Universidade e moravam na mesma casa. A cidade não registrava um assassinato desde 2015.

Foto 1: Reprodução/Instagram/@xanakernodle | Foto 2: Reprodução/Instagram/@kayleegoncalves
Foto 1: Reprodução/Instagram/@xanakernodle | Foto 2: Reprodução/Instagram/@kayleegoncalves

Segundo o The New York Times, as autoridades dizem ter recebido um chamado sobre um "indivíduo inconsciente", mas, no local, se depararam com os corpos das quatro vítimas. Para a Fox News, um policial revelou que encontrou um cenário assustador. O sangue das vítimas chegou a escorrer pela parede, pingando do primeiro andar. "Foi uma cena muito sangrenta no lado de dentro", revelou o agente.

Foto: Reprodução/Instagram/@kayleegoncalves

Foto: Reprodução/Instagram/@kayleegoncalves

Na terça-feira (22), a autópsia veio a público. Catharine Mabbutt, médica-legista do condado de Latah, confirmou o homocídio e informou que as quatro vítimas foram esfaqueadas até a morte. As autoridades aguardam os exames toxicológicos. À NBC News, a legista revelou que a suspeita da polícia é de que a arma seria uma faca de grandes proporções - ainda não encontrada.

A médica contou que os machucados das vítimas "eram bastante extensos" e que a cena do crime foi muito diferente de tudo o que ela já tinha visto. "Nós já tivemos múltiplos assassinato: no passado, mas nenhum como esse com os quatro alunos da faculdade", afirmou Catherine.

Horas antes... 

Pouco tempo antes de serem encontrados, Kaylee postou uma foto ao lado das outras três vítimas no Instagram. À noite, Ethan e Xana, que namoravam, foram a uma festa no campus. Já Kaylee e Madison foram a um ar no centro da cidade. As meninas apareceram em imagens das câmeras de segurança, sem qualquer tensão aparente. Todos teriam voltado para a casa depois das 1h45 da manhã.

O pai de Xana, Jeffrey Kernodle, contou que chegou a conversar com a filha por volta da meia-noite, algumas horas antes da morte da moça. Ele revelou que a casa dos jovens era trancada automaticamente com um sistema de códigos. O local também não apresentava sinais de arrombamento.

De acordo com o pai de Xana, a filha chegou a lutar com o assassino. "Hematomas, rasgados pela faca. Ela é uma criança durona", disse ele. Já a irmã de Kaylee, Alivea, ela fez seis chamadas para um rapaz chamado Jack, que era amigo das vítimas, entre 2h26 e 2h44. Segundo o TMZ, Madison também ligou três vezes para ele. Ele não atendeu ou retornou às ligações.

Suspeitos

De acordo com a polícia, as outras duas pessoas que dividiam a casa com as vítimas não foram incluídas e nem descartadas como suspeitos. Elas estão conversando com os detetives. Os boatos é de que as duas ligaram para amigos irem até a casa no dia seguinte aos assassinatos, onde algum deles ligou para a emergência, pois teria alguém desmaiado. Ambas não explicaram se viram ou não o sangue saindo do primeiro andar.

A polícia acreditam que as duas moças que sobreviveram ao ataque não participaram do ataque e também estavam dormindo. O nome da pessoa que ligou para a emergência, apenas nove horas depois do ocorrido, também não foi divulgado pelas autoridades.