Reestruturação em nome da viabilidade
O Cruzeiro está a poucos passos de concretizar um novo e importante capítulo na sua história com o Mineirão. A diretoria da Raposa intensificou as conversas com a Minas Arena, concessionária que administra o estádio, e, segundo o vice-presidente executivo Pedro Junio, a renovação contratual está em estágio avançado. A intenção do clube é clara: manter o gigante da Pampulha como palco principal de suas partidas, mas com condições mais sustentáveis para a operação da SAF.

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Pedro Junio revelou que o Cruzeiro vem enfrentando altos custos para utilizar o estádio, o que tem sido motivo de preocupação para a gestão atual. “Hoje os nossos custos operacionais do estádio são muito altos, mas a gente não abre mão de jogar na casa do Cruzeiro”, afirmou o dirigente.
Com isso, a reformulação contratual surge como prioridade para garantir equilíbrio financeiro sem deixar de lado o fator simbólico que o estádio representa para o torcedor.
Mineirão como patrimônio emocional
Mais do que uma simples estrutura esportiva, o Mineirão representa uma parte viva da trajetória do clube e da relação com a sua torcida. “A gente sabe que o Mineirão é a nossa casa, é a casa do torcedor do Cruzeiro, e a gente vai fazer de tudo para ter um contrato melhor, para o Cruzeiro ser mais rentável dentro do Mineirão”, declarou Pedro Junio, enfatizando a importância do estádio como um ativo emocional e comercial.

BELO HORIZONTE, BRAZIL – JUNE 19: A fan of Cruzeiro celebrates after the match between Cruzeiro and Fluminense as part of Brasileirao 2024 at Mineirao Stadium on June 19, 2024 in Belo Horizonte, Brazil. (Photo by Pedro Vilela/Getty Images)
As negociações já caminham para os ajustes finais e a expectativa interna é que o novo contrato seja anunciado oficialmente ainda no segundo semestre de 2025. Com o acordo, o clube não apenas assegura a permanência no estádio, como também projeta maior autonomia nas decisões e um retorno financeiro mais expressivo nos dias de jogo, algo vital para a sustentabilidade da SAF.
Modelo SAF exige nova lógica de gestão
Vale destacar que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) exige novos padrões de rentabilidade e controle de despesas, o que torna essencial para o Cruzeiro ter um modelo de operação que maximize receitas e reduza perdas. Neste cenário, a renegociação com o Mineirão aparece como uma estratégia alinhada com os interesses da nova estrutura administrativa.

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Enquanto o acerto não é oficializado, bastidores indicam que as tratativas envolvem cláusulas que dariam mais flexibilidade ao clube em datas e eventos, além de uma divisão mais justa nas receitas de bilheteria e consumo.








