Em entrevista ao portal UOL Esporte, Orlando Ribeiro, ex-técnico da categoria Sub-20 do Corinthians, comentou sobre sua demissão e não poupou críticas à gestão da base do Corinthians.
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O ex-técnico afirmou que a estrutura do clube prejudicava o desenvolvimento dos jovens e classificou sua saída, no fim de julho, como injusta e precipitada. “A demissão não levou em conta o contexto completo da equipe e das categorias de base”, disse.
Ribeiro detalhou problemas como a constante perda de atletas para o time profissional, desequilíbrio entre sub-20 e sub-20 B, e dificuldades de integração entre os grupos. Para ele, essas falhas refletem diretamente no desempenho da equipe e até no elenco principal, que depende da base para completar treinamentos e jogos.
Campanha irregular e desafios estruturais
No Brasileirão sub-20 de 2025, o Corinthians terminou a primeira fase na 15ª posição, somando 20 pontos em 19 jogos. Apesar de abaixo das expectativas, o desempenho superou o do ano anterior, quando a equipe teria sido rebaixada se as regras atuais estivessem em vigor.
Ribeiro criticou a função do sub-20 B, antigo sub-18, que recebia atletas contratados ou que se destacavam em torneios paralelos, mas que ainda não estavam prontos para a disputa principal. “Não é questão de qualidade, mas de momento. Melhor estar jogando no sub-20 B do que treinar pouco no sub-20”, explicou.
Orlando Ribeiro, ex-técnicos do Corinthians Sub-20, comenta saída da base. Foto: Marco Miatelo/AGIF
Demissão e postura
O treinador revelou que tentou alertar a antiga gestão sobre a situação da base, mas poucos meses após mudanças na coordenação, passou a sofrer pressão devido à campanha irregular. A justificativa para sua saída foi a necessidade de “oxigenar a categoria”. Ribeiro garante não guardar mágoa: “Só tenho que agradecer ao Corinthians”.
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Próximos passos
Orlando Ribeiro agora mira novos voos e planeja retornar ao futebol profissional. Ele vê a transição da base para o profissional como um projeto desafiador, mas já se prepara para o próximo passo: “Já agora. Sim, aparecendo profissional, a gente pensa com carinho.”
