O Corinthians passa por uma temporada abaixo das expectativas. Após terminar duas edições consecutivas do Brasileirão com vaga direta à fase de grupos da Libertadores e ser vice-campeão da Copa do Brasil em 2022, o torcedor esperava mais em 2023. Isso porque, além da manutenção de nomes importantes, como Yuri Alberto e Róger Guedes, apostava-se na sequência de trabalho.
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Entretanto, como todo mundo se lembra, o técnico Vítor Pereira optou por não renovar e fechou com o Flamengo, causando instabilidade no Alvinegro. Assim, o presidente Duílio Monteiro Alves acabou tendo dificuldades para encontrar um substituto, apostando em Fernando Lázaro, Cuca e, por fim, Vanderlei Luxemburgo.
Dito isso, apesar de todas as possibilidades terem características diferentes de trabalho, um fator foi bastante comum nesse período: a má fase de Yuri Alberto. Com apenas seis gols em 31 jogos disputados, o centroavante não vem realizando uma grande temporada. Só a título de exemplo, o camisa 9 realizou 28 partidas em 2022 e marcou em 11 oportunidades. Sobre o jogador, ex-atacante Jô, ídolo e campeão pelo Timão, teceu o seguinte comentário ao podcast Alambrado Alvinegro:
Clubes brasileiros que mais chegaram às oitavas da Libertadores (1988-2023): 16 Grêmio [16] Palmeiras 14 São Paulo 13 Corinthians 13 Cruzeiro [11] Flamengo [10] Internacional 10 Santos [9] Atlético-MG [7] Athletico-PR [6] Fluminense 5 Vasco 3 São Caetano 2 Botafogo
“Admiro e gosto muito, mas assim a característica dele como centroavante muita gente tenta comparar com os que passaram, comigo inclusive dos mais recentes. É muito difícil, ele tem mais velocidade que eu tinha e ele precisa explorar mais isso, o time às vezes quer uma sustentação maior de bola no ataque e para dar descanso nos volantes, e talvez foge da característica dele“, declarou.
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Ele ainda prosseguiu: “Fazer o pivô, o 9, eu também tinha dificuldade, que sempre fizeram bem no caso do Guerrero, Vagner Love e o próprio Ronaldo que tem essa característica bem melhor. O Yuri não tem essa característica, ele é um jogador bom na finalização e precisa que a linha atrás abasteça ele. O Róger também não faz isso. Não são jogadores que colocam o centroavante na cara do gol, não defendendo ele, e ele precisa correr atrás da bola”, finalizou.