Timão tem problemas para encontrar seu comandante
O Corinthians demitiu o técnico Ramón Díaz e segue em busca de um novo comandante para a sequência da temporada. No radar Alvinegro, Tite pintou como a opção número um, após um início de conversa que não prosperou com Dorival Júnior.

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No entanto, o técnico mais vitorioso da história do Timão se retirou de qualquer negociação. Tite, confessou uma crise de ansiedade e disse que irá se retirar do futebol para cuidar da saúde.
A reviravolta no cenário colocou Dorival Júnior novamente como a prioridade. Tanto, que ele marcou uma reunião com o comando do Parque São Jorge, para quem sabe abrir caminhos visando um possível acerto.

Neste cenário de idas e vindas, um eterno ídolo do Coringão não se calou sobre a situação do Clube na busca de um novo comandante e, em sua coluna no Uol Esporte, apontou o que é a maior barreira para que o problema seja resolvido.
O que causa medo nos treinadores para assinarem com o Timão?
Casagrande apontou que o mesmo problema é vivenciado no rival Santos, que, estende a semelhança sobre a postura de dois astros que atuam nos respectivos clube: Memphis Depay e Neymar. Aliado a isso, Casão destacou a desorganização dos tradicionais Clubes.

Neymar e Memphis se encontram no Clássico – para Casão, ambos são pacotes complicados para contratação de treinador – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
“Existem algumas coincidências entre esses dois grandes clubes brasileiros (Corinthians e Santos) que assustam qualquer um, menos os próprios torcedores. Dívidas gigantescas, falta de organização administrativa e incoerência nas decisões são coincidências que não atraem nenhum profissional sério que procura um trabalho com um projeto e uma linha coerente”, opinou o ex-jogador.
Pacotes Memphis e Neymar
Casão afirmou quem mesmo com nomes de peso como Neymar e Memphis Depay envolvidos, esses jogadores vêm acompanhados de uma série de complicações que acabam afastando possíveis treinadores.

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Para Casagrande, a equação é simples: craque com regalia é problema na certa. Segundo o ex-atacante, tanto Neymar quanto Memphis gozam de privilégios, o que transforma qualquer vestiário num terreno minado. Técnicos, já escaldados, preferem passar longe desse tipo de bomba-relógio disfarçada de estrela. No caso de Depay, Casão lembrou as palavras pouco diplomáticas do holandês, que, para muitos, soaram como o empurrão final na queda de Ramon Díaz.








