Corinthians vive ‘calmaria’ na temporada
É possível dizer que o Corinthians vive o momento mais calmo da temporada desde que ela começou. Com Mano Menezes no comando, o Timão chegou a ficar seis jogos sem vencer no Paulistão – sendo cinco derrotas.
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A sequência de resultados ruins derrubou o técnico, que não era o preferido da atual gestão, mas acabou ficando até o início da temporada para evitar gastos com pagamento de multa (o que acabou acontecendo).
Para o lugar de Mano, a diretoria corinthiana ‘apostou’ em António Oliveira, que conseguiu manter o Cuiabá na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Em três jogos no Timão, são duas vitórias e um empate.
O empate, aliás, foi contra o Palmeiras. Em um jogo onde tudo aconteceu, o Alvinegro deixou tudo igual nos minutos finais dos acréscimos, quando se encaminhava para uma vitória do rival.
Executivo explica recusa ao Corinthians
No início da temporada, o Corinthians buscava se reestruturar em todos os setores. O presidente eleito, Augusto Melo, ainda procurava peças para compor sua diretoria, como um executivo de futebol.
André Zanotta teria sido um bom diretor de futebol para o Corinthians?
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Alguns nomes foram cotados, mas o preferido era Rodrigo Caetano, até então no Atlético Mineiro. Com a recusa de Caetano, agora na Seleção Brasileira, outros profissionais foram sondados.
Um deles foi André Zanotta, que no Brasil passou por clubes como Santos e Grêmio, mas que está no FC Dallas, dos Estados Unidos, desde 2019. O executivo falou sobre o crescimento da MLS e a visibilidade que está tendo.
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“Por enquanto, quero aproveitar o máximo. Estou há cinco anos no Dallas, acabei de renovar meu contrato. Quero continuar aqui, ainda mais com esse ciclo de Copa do Mundo, que é outro fator para mim. Vendo esse crescimento da MLS, do futebol aqui nos Estados Unidos. Tudo isso faz uma grande diferença, quero contribuir ainda mais. Onde a liga de cinco anos atrás está agora, com a chegada do Lionel Messi, o acordo com a Apple, a visibilidade. Para mim, está sendo gratificante”, explicou Zanotta em evento para promover a atual temporada da MLS.
“Tem um lado pessoal também. Qualidade de vida nos Estados Unidos, a vida no Texas é boa, a família adaptar. Tudo isso me fez querer não sair daqui por enquanto”, completou.
“Eu fico super honrado toda vez que algum clube do Brasil cogita e tem meu nome considerado para a posição de diretor executivo de futebol. Já fui procurado por alguns clubes durante esses cinco anos. Porém, é muito raro você encontrar executivos de futebol brasileiros trabalhando fora do Brasil. Não são muitos, ainda mais com o meu perfil. Tem o Edu Gaspar no Arsenal. Ele tem uma identidade muito próxima ao clube, ele foi jogador. O Leonardo, que esteve no Paris Saint-Germain e no Milan, ex-jogador de muito sucesso dos dois. O Juninho no Lyon. São perfis parecidos por terem essa experiência de jogador e a identidade muito forte com os clubes, sendo elevados a um cargo de direção”, disse.
“O Thiago Scuro é um perfil parecido com o meu. Hoje no Monaco, não teve uma carreira de jogador, fez uma carreira brilhante no Red Bull no Brasil. É muito difícil ter uma oportunidade de um executivo de futebol fora do Brasil. Eu fico muito honrado e feliz do que eu deixei. Fui campeão da Libertadores no Grêmio, três anos no Santos com três presidentes diferentes, tive um ano no Sport que aprendi demais. Minha história no Brasil, eu deixei, pelo trabalho nos clubes, me credencia a voltar um dia. País que amo, tenho minha família, sempre vai ser uma opção de voltar”, concluiu.
Sem conseguir contratar as primeiras opções, Augusto Melo buscou outras alternativas no mercado e acertou com o polêmico Rubens Gomes, o Rubão, que fez parte da diretoria do Timão em 2007, ano do rebaixamento do clube.