Trio que já decidiu e sabe o caminho
O Palmeiras chega à final da Libertadores deste sábado, em Lima, respaldado por um trio que já mostrou frieza quando a pressão é máxima. Weverton, Gustavo Gómez e Raphael Veiga carregam no currículo decisões recentes e títulos que moldaram a era mais vencedora da história do clube. Mesmo em uma temporada de oscilações, eles seguem como pilares do elenco.

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A experiência pesa em jogos desse porte. O Palmeiras já viveu finais improváveis, jogos truncados e momentos de sofrimento, e boa parte dessas histórias teve o trio em campo. A confiança interna passa justamente por quem conhece o peso da camisa e entende o que significa disputar uma Libertadores até o último detalhe.
Weverton vive expectativa sobre condição física, Gustavo Gómez é a referência defensiva e Raphael Veiga tenta recuperar o protagonismo após perder espaço em parte da temporada. Ainda assim, o trio chega cercado de respeito interno e respaldo de um elenco que sabe onde buscar liderança.
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Marcas inéditas estão em jogo em Lima
Se entrarem em campo, Weverton, Gustavo Gómez e Raphael Veiga disputarão a terceira final de Libertadores pelo Palmeiras, algo inédito na história do clube. Além disso, podem se tornar os primeiros jogadores alviverdes a conquistar três títulos da competição, ampliando um domínio construído desde 2020.
O feito ganha ainda mais peso por acontecer longe de casa, em um cenário neutro e contra um rival histórico. A repetição de protagonistas em finais mostra consistência de trabalho e também explica por que o Palmeiras segue competitivo mesmo após mudanças no elenco.

Abel Ferreira – Foto: Alexandre Schneider/Getty Images
A memória de 2021 ainda está viva. Naquele ano, Veiga marcou, Gómez liderou a defesa e Weverton apareceu quando foi exigido. Agora, em um contexto distinto, mas com a mesma pressão, o roteiro pode novamente passar pelos mesmos rostos.
Peso da camisa em momento decisivo
Raphael Veiga chega à final após um ano sem a condição de titular absoluto, algo raro desde sua consolidação no clube. Ainda assim, seus números em mata-mata sustentam a confiança da comissão técnica, que vê no meia alguém capaz de decidir mesmo com poucos minutos.
Gustavo Gómez, capitão e símbolo de regularidade, é tratado como peça intocável em jogos grandes. Sua leitura defensiva costuma ser decisiva em finais equilibradas, especialmente contra adversários que sabem explorar erros mínimos.

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Weverton, mesmo como dúvida, representa segurança emocional ao elenco. Sua presença no banco ou em campo é interpretada como sinal de tranquilidade em um jogo que exige controle mental do início ao fim.
O Palmeiras sabe que finais não se vencem apenas com desempenho recente. Elas pedem histórico, casca e personagens prontos para assumir responsabilidade quando o jogo aperta.








