A manipulação existe
O futebol brasileiro tem sido alvo de manipulação de resultados nos últimos anos, porém tem tido uma queda comparado com o ano passado.
Em 2024, registrou uma queda significativa de 67% nas suspeitas de manipulação de resultados. Considerando apenas os jogos organizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a redução foi ainda mais impressionante, atingindo 92,8%, com uma diminuição de 14 casos suspeitos para apenas um.
MP continua investigando
O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu o dono da SAF do Botafogo, John Textor, na investigação sobre supostos crimes de manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Textor apresentou as provas que afirma ter ao Grupo Temático Temporário do Desporto (GTT-Desporto/MPRJ), visando esclarecer as manipulações.
O dirigente John Textor participou de duas audiências com o promotor Rodrigo Terra, ocorridas na quarta e quinta-feira. Textor apresentou documentos relacionados às supostas irregularidades nos jogos de 2022.
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Em resposta, o Ministério Público notificou a CBF, solicitando esclarecimentos sobre a escalação de árbitros e a criação de uma ouvidoria independente, com um prazo de 30 dias para a entidade fornecer as informações.
A investigação incluiu a explicação do funcionamento da tecnologia utilizada para analisar partidas, apresentada por Pierre Sallet, o cientista esportivo e fundador da Good Game!, que é responsável pelos relatórios de manipulação
Textor fez declaração
Em fevereiro deste ano, Textor fez uma declaração sobre a manipulação de jogos no Brasileirão por meio dos árbitros. Isso levou o Ministério Público do Rio de Janeiro a solicitar à Polícia Civil, através da Delegacia do Consumidor, que instaurasse um inquérito.
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A investigação policial foi iniciada após a tramitação da Notícia de Fato no Grupo Temático Temporário (GTT Desporto/MPRJ). No início de abril, Textor prestou seu primeiro depoimento sobre o caso na Cidade da Polícia.