Paulo Bracks é o novo CSO do Atlético-MG:
Nesta sexta-feira (24), Paulo Bracks, ex-Santos, foi apresentado oficialmente como novo novo CSO (Chief Sports Officer) do Atlético-MG, concedendo uma coletiva à imprensa e falou sobre como deve atuar nos bastidores:
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“Minha responsabilidade serão o futebol profissional, futebol de base e futebol feminino. Em linha com o CEO do clube, com todas as áreas administrativas e com os acionistas. Uma função estratégica, que chego sem ocupar cadeira de ninguém e, ao longo trabalho, vamos esmiuçando as ações”, iniciou.
Trabalho na base e entrosamento com Victor:
Uma evolução na base, inclusive, é prioridade: “O Galo só tem o Savinho se destacando nos grandes clubes da Europa. Se a gente tirar o Emerson Royal e o Bremer. Isso é muito pouco para um clube como o Atlético. Eu quero ver mais jogadores da base jogando no profissional”, ressaltou o executivo.
Tendo Victor como diretor executivo, o profissional deixou claro como podem atuar juntos em busca de evolução:
“Victor é um ídolo do Atlético, tem todo meu respeito como ex-jogador e como gestor. O Victor continua na função de executivo, fazendo o dia a dia do clube no futebol profissional, a rotina do CT. Tem não só meu apoio, mas meu respaldo. Minha função complementa a dele e de outros diretores. Ainda não estive com ele pessoalmente, mas na próxima semana estaremos juntos para reunir e definir ações”, salientou.
Paulo Bracks vinha sendo criticado no Santos – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.
Vai trabalhar em quais áreas?
Em seguida, Paulo Bracks explicou que não vai ficar focado apenas no mercado da bola, mas também no relacionamento com o torcedor, por exemplo:
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“A pasta do executivo chama mais atenção sobre reforços e contratações, mas o futebol mudou muito, exige profissionalismo e não se resume ao mercado. O executivo precisa conhecer áreas financeira, jurídica, marketing, RH, comunicação“, disse, antes de completar:
“Minha função vai muito além do mercado, vai com viés importante de comunicação e relacionamento com o torcedor, pela minha formação, pela minha carreira, mas também porque entendo o sentimento do torcedor. Será um papel importante, além de seguir o planejamento estratégico da SAF e a linha financeira. Não podemos pensar em mercado sem ser sustentabilidade financeira“, finalizou.