Trio está entre os maiores artilheiros da história do Galo
Na história do Atlético-MG, houve muitas parcerias ofensivas que renderam gols, títulos e momentos importantes para a história do clube. Uma delas se tornou conhecida pelos gols, por sua imponência dentro de campo e também por um apelido que os tornou parte do folclore do futebol brasileiro: o Trio Maldito

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Trio Maldito? Sim, este era o nome dado a três atacantes do Galo (Said, Jairo e Mário de Castro) que, enquanto estiveram juntos, aterrorizaram as defesas adversárias com seus (muitos) gols, os três sendo parte das listas dos maiores artilheiros da história atleticana.
Três estudantes universitários (Said estudava Direito enquanto os outros dois faziam Medicina), os atletas atuaram juntos por cinco anos (1927 a 1931) com a camisa do Atlético-MG. Apesar do ‘pouco’ tempo, imortalizaram seus respectivos nomes como lendas atleticanas ainda nos tempos de amadorismo do futebol mineiro.
Ao todo, os três marcaram 459 gols em 99 partidas (4.63 gols por partida) quando jogavam juntos. Algo bastante impressionante para a época e até mesmo para os dias de hoje, e que demonstrava a força e a imponência do Trio Maldito na história do clube.
Mário de Castro, um caso de amor ao Galo
Dentre eles, o maior dos goleadores é Mário de Castro. Terceiro maior artilheiro da história do clube, com 195 gols marcados entre 1925 e 1931 (Ainda com outra passagem, em 1941), o jogador conquistou três Campeonatos Mineiros pelo clube e foi duas vezes artilheiro da competição no período em que defendeu o Galo.
Enquanto defendeu o Trio Maldito, chegou a recusar proposta do Fluminense para ficar no Atlético-MG, e até mesmo disse ‘não’ a uma convocação para a Copa do Mundo de 1930 pela seleção brasileira porque, segundo a lenda, pleiteava que fosse o titular daquela equipe, e não o indicaram para tal.

Mário de Castro, artilharia e amor pelo Galo (Foto: Divulgação/Atlético0MG)
Os outros nomes do Trio Maldito
Com 142 gols, Said Paulo Arges é o sexto maior goleador da história do Galo. O jogador também foi peça mais do que fundamental do trio que fez história com a camisa atleticana, conquistando por três vezes o Mineiro e demonstrando a força de seus gols pelo Alvinegro. De origem sírio-libanesa, o jogador acabou sendo, para muitos, um dos responsáveis por ligar a colônia de seu país ao clube e trazendo diversos torcedores.

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Jairo de Assis Almeida, com 122, era tido como o ‘cérebro’ da equipe formada naquela época e também do Trio Maldito. Pelo Galo, também conquistou três títulos estaduais e se consagrou pelo estilo de seu futebol, essencial para que a formação se tornasse parte da história do futebol mineiro e também do Brasil.








