Atlético-MG X Fluminense da superação
O Atlético-MG viveu uma noite de muita entrega e heroísmo na Arena MRV e carimbou a classificação para as semifinais da Copa Libertadores após virar o placar agregado e vencer o Fluminense por 2 a 0.
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O grande nome da partida foi Deyverson, autor dos dois gols da partida que garantiram a permanência do Galo na competição continental. Agora, o Time do Impossível encara o River Plate, da Argentina, para cravar a passagem à final.
O predestinado camisa 9 do Alvinegro Mineiro concedeu entrevista após o duelo e fez revelações curiosas, como, por exemplo, o fato de não imaginar que seria lançado no confronto decisivo.
“Fico muito feliz pelo carinho de terem gritado meu nome, eu acho que essa energia, acho que eu nunca senti num momento tão inesperado. Eu não estava esperando, mas o mister me surpreendeu quando ele falou para eu entrar no jogo, eu entrei um pouco nervoso, eu sei como é que eu sou, eu sou um pouco ansioso”, iniciou o atacante.
Deyvinho, não se controlou
Deyverson é um dos jogadores mais carismáticos do futebol nacional, sua inegável irreverência, teve mais um capítulo inusitado na alegria atleticana.
“Eu sempre fui um jogador que se dá muito bem com o torcedor. Todos os clubes pelos quais passei sempre fui assim, um cara que agita a torcida. No banco mesmo, quando teve o pênalti, fui levantar na euforia. O Kardec levantou, me deu uma cotovelada e abriu minha testa, começou a descer o sangue. Para você ver a euforia que eu tenho”, revelou.
Calou os críticos
O herói da classificação fez um desabafo sobre preconceitos que sofreu antes de chegar na Cidade do Galo e celebra a reviravolta que deu como resposta.
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“Quando eu estava no clube antes de vir para cá, muita gente falava que eu ia só para baixo, se eu colocasse isso na minha cabeça, no meu coração, talvez eu estaria embaixo, mas como eu sou um cara persistente, que tem uma esposa que me levanta, sou um cara que sempre batalhei e hoje estou aqui no Galo”, destacou.