Vasco enfrentará o rival Botafogo no Nílton Santos
Sem compromissos oficiais devido à Data FIFA, o Vasco segue sua preparação para encarar o Botafogo no duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. A partida acontece na quinta-feira (11), às 21h30, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O Cruzmaltino busca a classificação após o empate no primeiro confronto, em São Januário.
O Gigante da Colina iniciou sua caminhada na Copa do Brasil ainda na fase inicial, quando eliminou União Rondonópolis-MT, Nova Iguaçu-RJ, Operário-PR e CSA-AL até chegar às quartas. O Glorioso, por sua vez, entrou apenas na terceira fase, superando Capital-DF e Red Bull Bragantino para garantir lugar entre os oito melhores.
Enquanto se prepara para o clássico, o goleiro Léo Jardim, uma das esperanças de classificação do Gigante da Colina, voltou a comentar sobre a polêmica expulsão que sofreu contra o Internacional. Naquele jogo, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza aplicou o segundo cartão amarelo e, em seguida, o vermelho, após o goleiro permanecer no gramado alegando dores.
Léo Jardim admitiu que realmente estava com dor
O arqueiro classificou a situação como bastante incomum. “Eu realmente estava lesionado, com dor. Estava caído, e nesse meio tempo ia haver uma substituição, que seria a última pausa. Não podia parar novamente o jogo, chamaram outro jogador que ainda não estava pronto”, disse o defensor, relembrando a atuação do árbitro no episódio.
“Nesse intervalo, o Flavio (Rodrigues de Souza) foi se irritando porque o jogo ficou parado, mas eu estava no chão. Pedi apenas o spray, já que o fisioterapeuta Dudu estava próximo, mas o bandeira não deixou entrar. Ficamos esperando o árbitro autorizar”, contou.
O juiz chegou a advertir verbalmente o goleiro, que continuava sentado no gramado reclamando. Logo depois, aplicou o segundo cartão amarelo e o expulsou. Naquele momento, o Vasco vencia por 1 a 0. Pouco depois, já com Daniel Fuzato no gol, o Internacional empatou com Carbonero, aos 45 minutos.
Goleiro criticou a rigidez do árbitro em Porto Alegre
“Ele veio e falou que, se eu não levantasse, seria expulso. Respondi que só queria o spray, e mesmo assim me deu vermelho. Foi aquela confusão toda. Fiquei com cara de cachorro sem dono, igual ao que cai do caminhão de mudança”, comentou Léo.
No dia seguinte, o clube divulgou um boletim médico confirmando, após exame de imagem, a presença de “hematomas musculares profundos” e uma contusão na região da bacia do atleta. Na súmula, o árbitro justificou a expulsão dizendo que o goleiro teve tempo suficiente para receber atendimento e que sua atitude representou atraso intencional no reinício da partida.