Expulsão de Léo Jardim dá o que falar e CBF não se omite
No último final de semana o Internacional recebeu o Vasco no Beira-Rio, em partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão Betano e ficou no empate de 1 a 1. Resultado que deixou o Colorado na 10ª colocação, com 21 pontos conquistados.
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Vale lembrar que o gol do Colorado saiu nos acréscimos da partida. Depois de muita pressão, Carbonero balançou as redes igualando o placar. Ao final da partida, Roger Machado abordou a dificuldade em disputar três torneios no intenso calendário do futebol brasileiro.
No entanto, a partida entre Inter X Vasco foi polêmica. Roger Machado achou que a arbitragem foi confusa, mas, o lance que causou grande debate foi a expulsão de Léo Jardim, goleiro do Vasco, que foi punido pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza por fazer cera.
O lance causou grande indignação na equipe carioca. Porém, a CBF se posicionou sobre a postura do árbitro e soltou o veredito sobre a legalidade ou não da expulsão de Léo Jardim.
Vasco expõe exame do goleiro como prova
No momento de uma substituição do Vasco, ele caiu no gramado alegando dores no lado esquerdo da costela. Após diversos pedidos do árbitro para ele levantar e dar prosseguimento ao duelo, Léo Jardim recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
Expulsão de Léo Jardim causou polêmica – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Na última segunda-feira (29), o Vasco da Gama tornou pública a constatação médica de um hematoma na região em que o goleiro relatou dores após um choque em campo. O clube entendeu que a lesão dava razão à queixa do jogador, e, por isso, solicitou à Comissão de Arbitragem da CBF a punição do árbitro Flávio Rodrigues de Souza.
CBF vê atitude do árbitro como certa
A resposta da Comissão foi clara: após análise, concluiu-se que a decisão do árbitro foi tecnicamente correta. Com isso, Flávio não sofrerá qualquer tipo de punição e continuará sendo escalado normalmente nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro.
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O episódio reacende o debate sobre os critérios da arbitragem no futebol brasileiro, especialmente quando há divergência entre o que os exames apontam e o que os árbitros, amparados pelo VAR, interpretam em campo. A diferença entre erro técnico e interpretação segue sendo um terreno nebuloso, onde raramente há consenso.
