Retrospecto invicto do Brasil
Brasil e Colômbia protagonizam a final da Copa América Feminina 2025 neste sábado (2), às 18h, em Quito. Ao longo da história, a Seleção Brasileira nunca perdeu para as colombianas: são 14 jogos, com 11 vitórias e 3 empates. Apesar da invencibilidade, o duelo tem se tornado mais desafiador, evidenciando o crescimento técnico da Colômbia no cenário sul-americano.

Os últimos jogos entre as equipes mostram um panorama bem distinto do passado. O Brasil venceu apenas uma das três partidas mais recentes. Na atual edição da Copa América, as seleções empataram sem gols. A Colômbia já não é mais apenas uma coadjuvante: sua consistência em campo e evolução tática colocam o Brasil em alerta para a grande decisão.
O futebol feminino colombiano atingiu seu melhor momento. A seleção chegou às quartas da Copa do Mundo de 2023, sendo eliminada pela Inglaterra, e caiu nos pênaltis para a Espanha nas Olimpíadas de Paris. Esta é a terceira final de Copa América das colombianas nas últimas quatro edições. Um título inédito seria a consagração de uma trajetória ascendente.
A nova geração colombiana
A ascensão da Colômbia passa pela valorização das competições nacionais e pelo surgimento de jovens talentos. Linda Caicedo, atacante do Real Madrid, é o principal nome dessa geração. Com quatro gols na competição, ela lidera um time que também conta com promessas como Gabriela Rodríguez e Mary Álvarez. O trio representa uma nova era para o futebol colombiano.
Mesmo com o crescimento da Colômbia, o Brasil ainda tem números impressionantes no confronto direto: são 48 gols marcados contra apenas 6 sofridos. Em 1998 e 2003, as goleadas de 12 a 1 e 12 a 0 mostravam o abismo técnico entre as seleções. Hoje, a realidade é diferente, e a Seleção Brasileira precisa de concentração máxima para manter sua hegemonia.
O embate entre Brasil e Colômbia simboliza o novo equilíbrio do futebol feminino sul-americano. Se antes o domínio brasileiro era absoluto, agora há uma disputa real por protagonismo. A final de 2025 carrega mais que um título: representa o amadurecimento de um continente que começa a valorizar seu talento feminino e a investir no futuro do esporte.
Expectativa de grande espetáculo
Com dois elencos fortes, jogadoras decisivas e histórico recente de confrontos acirrados, a final deste sábado promete emoções do início ao fim. O Brasil busca manter a coroa continental. A Colômbia, por sua vez, quer romper a barreira histórica e levantar sua primeira taça. Em campo, estarão não apenas duas seleções, mas o reflexo de anos de evolução no futebol feminino da América do Sul.