Atacante marca dois e celebra protagonismo na Seleção
Amanda Gutierres foi o grande destaque da vitória do Brasil por 5 a 1 sobre o Uruguai, na semifinal da Copa América Feminina 2025. Autora de dois gols, a atacante celebrou a classificação da Seleção para a grande final contra a Colômbia.

Aos 22 anos, Amanda vem sendo uma das grandes surpresas positivas do time comandado por Arthur Elias. “Espero que seja minha primeira final de muitas”, declarou a jogadora do Palmeiras. Essa é a primeira vez que Amanda Gutierres disputa uma competição profissional com a Seleção principal.
Em 2018, ela já havia defendido o Brasil no Mundial Sub-17, mas só ganhou espaço no time principal com a chegada de Arthur Elias ao comando técnico. A atacante foi decisiva na campanha brasileira, com atuações seguras, movimentação inteligente e poder de finalização. Seu crescimento tem sido celebrado dentro e fora de campo.
Final será reedição do confronto de 2022
O Brasil reencontrará a Colômbia na decisão, repetindo a final da edição de 2022. Na atual campanha, as duas seleções já se enfrentaram e empataram em 0 a 0 na fase de grupos. Amanda destacou a dificuldade do confronto, mas também a confiança no grupo.
“Sabemos que é um adversário difícil. Já nos enfrentamos muitas vezes, mas acredito nesse grupo”, disse, ao comentar a expectativa pela grande decisão no dia 2 de agosto. Marta também comemorou a classificação brasileira e, principalmente, seu primeiro gol nesta edição da Copa América.
A camisa 10 balançou as redes ao converter pênalti ainda no primeiro tempo e exaltou a atuação coletiva. “Sofremos alguns riscos, mas as meninas da defesa conseguiram arrumar a casa. Estou muito feliz de ter ajudado a equipe”, afirmou a Rainha do Futebol, que tem se destacado na função de meia-armadora.
Desempenho brasileiro supera adversidades
Além do placar elástico, a Seleção superou um adversário competitivo e as adversidades da altitude. O duelo ocorreu no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, a 2.850 metros de altitude. Marta mencionou as dificuldades físicas: “É bem difícil dar esses piques aqui, mas a vontade de vencer é maior que tudo”, comentou. A atuação sólida do Brasil reforça a força do grupo rumo a mais um título continental na história da Seleção.