Tricolor entra em espiral de crise e Lugano não se cala

O São Paulo sofreu uma queda vertiginosa de rendimento nas últimas rodadas do Brasileirão Betano, tanto, que foram três derrotas consecutivas, complicando o Tricolor na jornada em busca de uma guinada na tabela da competição.

Lugano apontou o diagnóstico da crise Tricolor
© Marcello Zambrana/AGIFLugano apontou o diagnóstico da crise Tricolor

Desta forma, o alerta foi ligado no CT da Barra Funda, com Crespo apontando a necessidade de um novo pacto, ideia que o presidente Julio Casares abraçou e já tomou providências, pois, como apontou recente matéria do Bolavip Brasil, o mandatário chamou uma reunião com todo elenco e comissão técnica.

A missão de Casares é unir o elenco visando uma retomada para a reta final da temporada. Crespo está confiante, mas, e a torcida Tricolor, como tem encardo o momento?

As críticas das arquibancadas já fazem pressão no trabalho de Crespo, no entanto, o treinador está respaldado. Todavia, a situação é preocupante e o ex-zagueiro Lugano, não se calou sobre os problemas que pairam no Morumbis.

O que Lugano acredita ser o problema central da crise no SPFC?

Para o inesquecível Xerifão do Soberano, o problema já está identificado: “O diagnóstico é muito fácil. Qualquer um vê, hoje, um São Paulo desconectado emocionalmente, sem energia entre os jogadores, entre a torcida e diretoria, entre treinador e diretoria”, iniciou o uruguaio no programa Resenha da Rodada, da ESPN.

Lugano sempre honrou o Tricolor, dentro e fora de campo – .Foto: Marcello Zambrana/AGIF

“Há uma desconexão emocional que, obviamente, se reflete no campo. O difícil é a solução. Eu não tenho uma resposta clara, mas a saída não é tão clara. Qual é a saída? Mudar de treinador? Trocar a diretoria? Não sei”, completou Lugano, sem esconder sua indignação.

Lugano responde se SAF seria solução para mudança

Sabedor das dificuldades administrativas, Lugano se mostrou reticente sobre uma SAF: “SAF? Não sei, também tem SAF que dá errado. Eu sempre imaginei o São Paulo fazer igual no Bernabéu, no River (Monumental) no Morumbis, algo que una torcedor, diretoria, jogador, algo diferente. Eu não tenho realmente a resposta. Já passaram Rogério, Raí, Muricy, Lugano…”, complementou.