Tricolor retorna para decidir

O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira (12), para o duelo decisivo contra o Atlético-MG, nas quartas de final da Copa do Brasil. A missão do Tricolor Paulista é reverter o placar adverso da primeira partida disputada no Morumbis, quando a equipe mineira venceu por 1 a 0.

Casares detalhou movimentação que pode ajudar o futebol brasileiro
© Ettore Chiereguini/AGIFCasares detalhou movimentação que pode ajudar o futebol brasileiro

Neste contexto, a comissão técnica está preocupada com a situação de Damián Bobadilla, que sofreu lesão na panturrilha enquanto serve a Seleção Paraguaia e pode ser desfalque importante para o confronto da Arena MRV, em Belo Horizonte.

Contudo, outra situação que chama atenção os bastidores do Clube da Fé, é o pedido pela anulação da partida disputada contra o Fluminense, por conta de erros da arbitragem.

Casares esperou o áudio do VAR ser divulgado para tomar a decisão, e, estarrecido, explicou que o problema revelado, não deixou margens para outra atitude do São Paulo.

Pedido quer mais do que a simples anulação

“Não temos outro caminho. Nós ficamos estarrecidos, não só pelo erro de direito, mas pela postura do árbitro, inadequada para quem deve comandar um espetáculo e decidir por lances capitais. Não nos resta outra alternativa. Ninguém gosta de anular um resultado, mas quando há um erro de direito tão caracterizado, com tantas provas, o bom direito está aí”, iniciou o presidente.

Para o mandatário do único Tricampeão Mundial de Clubes do Brasil, a mobilização tem como propósito, ajudar na evolução do futebol como um todo.

Oportunidade para correções de “absurdos”

“Não tenho dúvida que o tribunal e seus membros têm bom senso e vão decidir pelo bem do futebol brasileiro. Quem sabe essa decisão pode contribuir para o futebol como um todo. É irrefutável. O áudio mostra tudo. Esse pedido de anulação não é só do São Paulo, é para o futebol brasileiro se libertar desses erros absurdos”, cravou Casares.

Para finalizar, o presidente afirmou que o caso é uma oportunidade para a CBF e o STJD: “Esse tribunal tem a grande oportunidade de sanear a arbitragem, o início de um saneamento. Não tenho nada contra o árbitro, mas está claro que ele foi desastroso, e não adianta ele ser suspenso, reciclagem… ou toma uma medida exemplar agora, ou vamos ter que calar todo mundo”.