Neymar encaminha renovação, mas houve uma notável reviravolta
O Santos se movimenta para retomar as atividades no Brasileirão Betano de forma competitiva e sem problemas pendentes nos bastidores. Essa é a principal missão do Alvinegro Praiano no recesso para o Mundial de Clubes.

Além de buscar reforços, como o atacante Yan Matheus, do Yokohama Marinos-JPN, a diretoria comandada por Marcelo Teixeira trabalha para definir o futuro de peças do elenco. Neste contexto, a situação de Neymar teve uma resolução.
Depois de muita conversa, especulações e até mesmo possibilidades de deixar o Peixe em meio a uma turbulenta temporada, o camisa 10 praticamente encaminhou sua renovação, porém, com um outro plano, diferente do que havia sido projetado.
Isso porque, a ideia de assinar com Neymar ao menos até a Copa de 2026 caiu por terra e o Menino da Vila agora deve ficar com vínculo até dezembro deste ano. A reviravolta foi uma decisão do próprio Santos e tem sérios motivos para ter acontecido.
Por que o Peixe pediu por um contrato reduzido com o Menino Ney?
Segundo informação do jornalista Lucas Musetti, o Peixe achou melhor não se comprometer com um contrato maior após a experiência no primeiro semestre. O Clube entende que é melhor contar com Neymar focado no momento, para depois negociar um novo acerto. Até porque, sabe que vai precisar de um orçamento mais robusto na mesa de negociações. Ou seja, sabe que precisará de mais dinheiro para a empreitada.
“Havia três opções discutidas: a prorrogação simples até dezembro, a renovação até o fim do ano com cláusula de permanência e um novo acordo por uma temporada, com opção de saída para a Europa no fim do ano. A saída foi a primeira. Neymar Pai concordou”, explicou Musetti, em seu espaço no Uol Esporte.
Prudência ou desconfiança na Vila Belmiro?
Para 2026, o papo é outro. O contrato será revisto, mas só se Neymar entregar o que dele se espera. O Peixe, calejado, preferiu deixar a porta entreaberta para uma conversa difícil lá no fim do ano, em vez de já amarrar um acordo que pode não fazer sentido se o camisa 10 seguir colecionando mais lesões do que gols. Uma atitude de prudência.