Que fase

Na noite desta quarta-feira (29), o Santos foi a São Bernardo do Campo enfrentar o time da casa em busca de manter uma invencibilidade de 13 anos no confronto. O Peixe até saiu na frente com gol de Guilherme, artilheiro da equipe no ano, mas sofreu a virada no segundo tempo e perdeu por 3 a 1. Com isso, a longa série invicta foi encerrada de forma frustrante.

Pedro Caixinha técnico do Santos durante partida contra o Velo Clube no estádio Benitão pelo campeonato Paulista 2025. Foto: Roberto Gardinalli/AGIF
© Roberto Gardinalli/AGIFPedro Caixinha técnico do Santos durante partida contra o Velo Clube no estádio Benitão pelo campeonato Paulista 2025. Foto: Roberto Gardinalli/AGIF

Histórico do confronto

Antes do jogo desta quarta, o Santos nunca havia perdido para o São Bernardo. O primeiro encontro entre as equipes ocorreu em 2011, terminando empatado. Desde então, os times se enfrentaram oito vezes, com quatro vitórias do Peixe e quatro empates.

Com a derrota inédita, o time de Pedro Caixinha também chegou à sua terceira derrota consecutiva no Paulistão, aumentando ainda mais a pressão sobre o treinador.

Momento complicado de Pedro Caixinha

Desde sua chegada, o técnico Pedro Caixinha teve carta branca da diretoria para promover mudanças no elenco e no estilo de jogo da equipe. O português chegou recebendo críticas sobre o seu antecessor para não fazer as mesmas coisas. Com isso, o português aumentou a intensidade dos treinamentos, o que gerou reclamações de alguns jogadores, sobre cansaço após os treinos, algo que não acontecia.

A estreia do treinador foi animadora, com um desempenho ofensivo que empolgou os torcedores, algo que não se via no clube há pelo menos duas temporadas. No entanto, com o passar dos jogos e a sequência de derrotas, a lua de mel com a torcida chegou ao fim.

SP – SANTOS – 27/01/2025 – SANTOS, TREINO – Tiquinho Soares e Ze Ivaldo jogadores do Santos durante treino no Centro de Treinamento CT Rei Pele. Foto: Reinaldo Campos/AGIF

Um dos maiores problemas da equipe tem sido a fragilidade defensiva nas bolas paradas. Até antes da partida, o Santos já havia sofrido quatro gols nesse tipo de jogada. Após o jogo desta quarta, o número subiu para seis gols sofridos em jogadas aéreas.

Além disso, as decisões táticas de Caixinha vêm sendo muito criticadas, como: Deixar o experiente zagueiro Gil no banco, mesmo sendo especialista em bolas aéreas e improvisar o lateral Léo Godoy como ponta-direita, apesar de ter jogadores de origem para a posição.

Próximo desafio: Clássico contra o São Paulo

O Santos volta a campo no sábado (3), contra o São Paulo, na Vila Belmiro. A expectativa é que Neymar esteja presente no estádio, acompanhando o time. Porém, o clássico pode ser decisivo para o futuro de Pedro Caixinha. Caso o Peixe sofra mais uma derrota, a demissão do treinador português pode se tornar inevitável.