Demissão gerou ação:
No último dia 14 de abril, após a derrota para o Fluminense, por 1 a 0, no Maracanã, pelo Brasileirão Betano, o Santos anunciou de forma oficial a demissão de Pedro Caixinha, que já vinha extremamente pressionado por conta de resultados ruins.

No entanto, a comissão técnica inteira ajuizou uma ação na Fifa pelo rompimento unilateral do contrato cobrando o pagamento de R$ 15 milhões, situação que gerou bastante polêmica no Peixe naquele momento.
Santos foi condenado:
Os portugueses alegavam que, justamente para não ter problemas em caso de demissão, incluíram no acordo uma cláusula em que estava explícito o valor e o prazo para que o pagamento fosse efetuado diante de um desligamento.
Na época, a diretoria santista até tentou um parcelamento, mas as condições não foram aceitas pelos profissionais, fazendo com que a cobrança continuasse e fosse aguardada uma definição oficial.
Nesta terça-feira, conforme publicado pelo portal Trivela, a entidade que comanda o futebol mundial determinou que os paulistas pagassem 2 milhões de euros (R$ 12,6 milhões na cotação do dia) aos profissionais em até 45 dias, à vista.
É possível recorrer?
A fonte acima citada ainda deixou claro que o Santos ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), mas será necessário desembolsar de imediato o equivalente a R$ 500 mil.
De qualquer forma, em caso de nova condenação, a indenização será cobrada com juros, ou seja, mais do que os R$ 12,6 milhões já estipulados inicialmente pela Fifa.