Reação no Campeonato Brasileiro
Santos venceu o Coritiba em casa por 2 a 1, na última quinta-feira (26), em confronto válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado conquistado na Vila Belmiro, o Alvinegro chegou aos 33 pontos, abrindo uma vantagem de dois pontos para o Z-4. Apesar do triunfo, a atuação do árbitro se destacou de maneira negativa no confronto. Com uma atuação confusa, o profissional poderia ter decidido a partida e prejudicado a equipe paulista.
Em áudio do VAR divulgado pela CBF, que na narração do lance confirma que a marcação foi equivocada, a arbitragem de vídeo recomenda a revisão por entender que é um movimento natural e o defensor não visa a bola. “Recomendo revisão para possível não penal. A bola pega no braço do defensor, mas é um movimento natural para a jogada”. Ao analisar a imagem, o juiz de campo destacou que ele impede o passe. “Ele atrapalha. Era um passe, ele impede esse jogador 19 de tocar na bola. Ele está com o braço aberto. Mesmo de costas, ele deixa o braço para trás. Isso aí impede”. O VAR interrompe e questiona a posição do juiz. “Entende que o movimento é natural?”. Apesar de concordar, entende que ainda assim ele comete a penalidade. “Não, beleza, tudo bem. Pode ser, mas está com o braço aberto. Para mim, ele está com o braço aberto. Seria um passe, uma ação de bloqueio. Para mim é uma ação de bloqueio. Para mim é penal, vou manter o penal”, cravou.
Falta de conhecimento da regra
Durante entrevista, o comentarista e ex-árbitro Salvio Spinola concorda com o posicionamento da CBF e afirma que o Peixe foi prejudicado pela arbitragem na partida. Wagner Magalhães não errou apenas na marcação do pênalti para o Coritiba, mas também apresentou outras falhas classificadas como ‘medonha’ pelo comunicador. “Não foi pênalti, foi erro de interpretação do Wagner Magalhães. A gente tem que trazer as recomendações da Fifa em relação a mão na bola. Hoje, está muito claro o que a Fifa quer punir: a intenção é punir bloqueio, quando o jogador usa o corpo bloqueando a passagem da bola. Mão acidental você não deve marcar”.
Você concorda com a análise da CBF?
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Salvio destaca que quando se analisa o lance que originou o pênalti, se aplicando a regra, não deveria ter sido marcado. “Em nenhum momento, o Dodô tem a intenção de colocar o braço na bola, ele está de costas, então acidentalmente a bola bate no braço do Dodô. Batendo acidentalmente, o árbitro não tem nunca que marcar o pênalti, e aí o Wagner Magalhães interpretou esse lance como sendo de bloqueio. Bloqueio é, no chute a gol, o jogador ampliar o espaço em movimento que não é normal e bloquear a passagem da bola. Em nenhum momento o Dodô teve isso, não deveria ter sido marcado esse pênalti”.