Historicamente, o Santos é conhecido como o clube brasileiro que mais forma craques ao futebol do nosso país. A lista dos exemplos é vasta: desde Pelé, Pepe, Coutinho até Robinho, Diego, Neymar e Rodrygo. Só que o Alvinegro Praiano, de certa forma, perdeu a chance de revelar também outro jovem talento que se destaca nesta reta final de temporada. Trata-se de Endrick.
O centroavante do Palmeiras, de apenas 16 anos, chegou a bater à porta do Santos quando ainda mais novo como revelou o pai Douglas. “Eu tentei com Corinthians, São Paulo e Santos e não deu certo. Viemos para o Palmeiras. O Palmeiras deu moradia para a gente. Depois, fui trabalhar no CT da Barra Funda, trabalhava na limpeza. Muitas vezes eu limpei aquela sala que ele estava assinando o contrato (profissional), onde os jogadores davam entrevistas. Passa um filme, sabe?”, contou.
Em entrevista recente, o próprio Douglas revelou que o São Paulo, por exemplo, recusou em ajudar com custo no transporte de Endrick ao CT. O Palmeiras, então, contratou o pai do atacante para trabalhar como faxineiro no Clube e possibilitou ao filho jogar na base.
Endrick ganhava cerca de R$ 5 mil nas categorias juniores, porém viu seu salário “voar” para R$ 80 mil em seu primeiro contrato profissional. Para se ter uma ideia, o Santos pagava R$ 10 mil mensais a Neymar quando o craque tinha 15 anos e estreou no profissional.
Na temporada seguinte, seus vencimentos subiram para R$ 25 mil e o resto da história todos já sabem “de cor e salteado”.