A música é uma das invenções humanas de maior fascínio. Ela arrasta multidões, atrai fervorosos defensores e dedicados adeptos. O baralho também é o dono de um poder magnético sobre as pessoas, tendo o poker como um dos mais nobres jogos de cartas. Um artigo do site “T.H.E Music Essentials”, traçou um paralelo sobre as duas atividades, listando alguns pontos em comum.
Tempo e ritmo
Quando temos um instrumento musical em mãos, o tempo e o ritmo são crucias, assim como quando a nossa ferramenta é o baralho e uma pilha de fichas no poker. Na música, ninguém quer “atravessar o samba” e sair do compasso, já no poker, as ações devem ser pensadas previamente. Demorar muito para aplicar um blefe pode dar sinais de fraqueza, ou ainda pagar rapidamente uma aposta gera involuntariamente informações ao oponente.
Foco
Para ser um grande músico é necessário extrema dedicação e afinco. Tocar em uma banda ou orquestra requer um foco imenso e atenção em tudo que circunda ao redor. Da mesma forma, os jogadores de poker precisam estar atentos em uma gama imensa de fatores para poder imprimir os melhores resultados. Os níveis de foco em ambas as áreas são parecidos, por isso não estranha o fato de bons jogadores de baralho, como o brasileiro André Akkari por exemplo, ter trabalhado como músico em uma banda de pagode.
Emoção
As duas atividades produzem emoções distintas. Um rock acelerado pode causar grande euforia, assim como uma balada emocionante acaba gerando melancolia. Quem conhece o universo do poker, sabe o quanto esse jogo é capaz de reproduzir uma verdadeira montanha russa de emoções. Diversos aspectos do humor dançam lado a lado entre os jogadores, desde a esperança por boas cartas, a tristeza da derrota, ou a felicidade de uma vitória e ainda o ódio e a frustração, sentimentos inerentes a qualquer jogador.
Incertezas
Uma boa melodia muitas vezes surpreende com acordes imprevisíveis. Esses elementos se assemelham com a incerteza oriunda das mesas de poker. Embora o jogo seja baseado em cálculos de probabilidade e estratégias, não existe jamais a certeza pela vitória. Até mesmo um amador pode vencer um grande profissional em uma única mão. Essas incertezas de ambos os cenários tornam as duas atividades cada vez mais cativantes.