O baralho no poker é como a bola para o futebol, uma ferramenta de trabalho. Esse esporte da mente reconhecido pela IMSA (International Mind Sports Association) não pode ser praticado sem um baralho tradicional de 52 cartas. O objeto faz parte do imaginário das pessoas a séculos, sendo atribuído aos franceses a criação do mesmo.

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No livro “Copag, 100 anos de Brasil”, de Ignácio de Loyola Brandão, a criação do baralho como conhecemos atualmente é atribuída ao pintor Jacques Gringonneur, a pedido de Carlos IV, soberano francês que viveu de 1368 a 1422. Existem também registros mais antigos na China de peças denominadas “Ganjifas”, que se assemelhavam no aspecto a um dominó, mas que eram utilizadas como um baralho.

Foto: Reprodução/Pixabay
Não se sabe ao certo como o baralho chegou à Europa. Alguns afirmam que foi através do navegador Marco Polo, outros que ciganos foram os responsáveis por terem disseminado no velho continente o que foi criado na China, porém, a verdade é que não se pode atribuir especificamente a uma pessoa ou a um povo a criação dessa ferramenta de tantos jogos.

Foto: Reprodução/Pixabay
Uma grande curiosidade do baralho é que ele representa um calendário. As duas cores existentes, vermelha e preta, seriam o dia e a noite, e as 52 cartas seriam equivalentes ao número de semanas de um ano. Os 12 meses de um ciclo são as 12 cartas com figuras, o Rei, a Dama e o Valete de cada naipe. Os quatro naipes são as quatro estações do ano e em cada naipe, as 13 cartas representam o número de semanas de uma estação do ano.








