A batalha para a legitimação do poker como um esporte da mente no Brasil foi longa, mas o nobre jogo de cartas já é uma realidade em solo tupiniquim. Existem muitos profissionais que representam as cores da nossa bandeira em competições internacionais, além de uma verdadeira legião de craques no cenário online. Na Índia, o país mais populoso do mundo, o poker ainda seguia com alguns entraves, embora essa situação possa mudar.
Embora o poker não seja permitido em cinco estados do país asiático, números divulgados recentemente comprovam que um grande crescimento da atividade. Além disso, um estudo do Instituto Indiano de Tecnologia (ITT), constatou que tanto o poker, quanto o Rummy, são jogos de habilidade. Cabe aqui explicar que ambos são modalidades distintas, esse outro jogo basicamente consiste em combinar sequencias de cartas ou grupos. Um dos melhores jogadores de poker do mundo, Stu Ungar, era um craque nesse aspecto.
“Quanto mais você joga, melhores são suas habilidades e menos variáves”, disse o professor Tapan K. Gandhi, em publicação do site “The Hindu”. Segundo o estudo divulgado na plataforma “arXiv”, habilidades cognitivas e outras são necessárias para o sucesso. A pesquisa foi conduzida por voluntários que jogaram no mínimo 30 jogos e no máximo 100, em mesas de 2, 3 ou 6 jogadores.
“As variáveis de habilidade melhoram à medida que os usuários jogam mais jogos. Este é um precursor de que a média da taxa de vitórias à medida que o usuário joga cada vez mais jogos não é zero, o que implica que o sucesso a longo prazo não pode ser considerado um fenômeno aleatório”, concluiu Gandhi que também afirmou existir diferenças no jogo presencial e online, mas que as habilidades são construídas diante de muita prática.
