Jogar poker de maneira presencial é uma delícia. O barulho das fichas, uma batendo na outra, chega a ser música para os ouvidos daqueles apaixonados pelo baralho. Além disso, toda a adrenalina do esporte da mente é sempre muito maior ao vivo do que online, soma-se aos benefícios o fator da “resenha” e diversão nos grandes torneios. Mesmo assim, as disputas presenciais também contam com problemas, um deles é a marcação de cartas.

As cartas marcadas na mesa de Doug Parscal (Foto: Reprodução @SnoopDoug)
As cartas marcadas na mesa de Doug Parscal (Foto: Reprodução @SnoopDoug)

É preciso deixar claro que isso ocorre na maioria das vezes de forma involuntária. Ao “filar” o baralho, ou seja, levantar ele para ver as cartas pessoais, alguns desajeitados acabam amassando o mesmo, produzindo ranhuras no dorso das cartas. Essas marcas, podem favorecer alguns competidores mais atenciosos na hora de uma decisão difícil. Também é valido lembrar que através da unha é possível fazer essas marcas.

Nas redes sociais, o jogador recreativo Doug Parscal, responsável pela conta “SnoopDoug” no X (antigo Twitter), relatou um episódio que ele vivenciou. “Nunca vi isso antes. Na últma hora encontramos 12 cartas marcadas. O ‘dealer’ tem inspecionado todo o baralho após cada mão, enquanto o ‘floor’ observa. Estão olhando nas câmeras para descobrir quem é”, escreveu o jogador que foi um dos responsáveis por descobrir a mentira de Rob Mercer.

Foto: Reprodução X – antigo Twitter

Ainda na mesma postagem, ele afirmou que estavam jogando uma mão a cada 8 ou 10 minutos, sendo que ele tinha apenas 13 big blinds e chamou o episódio de inferno. Respondendo à pergunta de um seguidor, ele disse que as marcas eram mesmo de dobras no baralho e não de unhas. Pouco depois, Parscal atualizou a publicação dizendo que havia sido eliminado, perdendo um TT para um 88. Quando o “dealer” identifica cartas marcadas em um baralho, a atitude correta é trocar o mesmo.