Apesar do Brasil ser uma grande potência no poker online, o esporte da mente ainda não é algo tão difundido no país. Ao contrário de outras nações, como os americanos e canadenses, por exemplo, o mais nobre dos jogos de cartas não é algo enraizada na cultura tupiniquim. Mesmo assim, o esquadrão verde e amarelo presente em Las Vegas, onde ocorre a WSOP, conhecida como Copa do Mundo de Poker, segue fazendo bonito.
Em pouco menos de 12 dias de série, já estivemos que 4 mesas finais, a última delas, através da jornada incrível de Caio de Lucca, retratada pelo portal “SuperPoker”. O jogador nascido no Rio de Janeiro, vive na Flórida (Estados Unidos) há dez anos e foi eliminado na 8ª posição do Evento #18 (US$ 300 Gladiators of Poker), angariando uma premiação de US$ 58.446. Antes disso, segundo o “The Hendon Mob”, ele possui pouco mais de US$ 34 mil em recompensas.
A jornada de Caio se torna ainda mais incrível devido ao número de inscritos na disputa. Por ter o “buy-in” mais barato da grade, o Gladiators recebeu uma enxurrada de jogadores, totalizando um field de 23.088 entradas. A expectativa brasileira era boa por um desempenho dele, afinal, o atleta da mente chegou ao dia decisivo pilotando a maior pilha de fichas entre os 14 sobreviventes. Na mesa final, ele entrou com o 5º maior “stack”, mas a estrutura estava apertada demais e acabou sucumbindo após perder um AJ para o AK de Wade Wallace.
A primeira decisão envolvendo um brasileiro nesta WSOP foi com o sócio do “Like a Boss Poker Team”, Tauan Naves. Depois disso, Felipe Mojave bateu na mais uma vez na luta por um bracelete, terminando com o 2º lugar no valioso Evento #12. A forra veio através de Rafael Reis, campeão do Evento #30 e dono do 22º bracelete da história do Brasil na Copa do Mundo de Poker.