Verdão se complica na Copa do Brasil
O Palmeiras começou bem mal sua jornada na disputa por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, ao perder por 2 a 0 o duelo contra o Flamengo, na última quinta-feira (31), no Maracanã. Resultado que aumenta o grau de dificuldade para a partida decisiva que acontece na próxima quarta-feira (7), no Allianz Parque.
O Verdão estava irreconhecível em campo, com uma postura defensiva excessiva, com pouca criatividade e quase nenhum perigo ao gol da equipe carioca. Após o duelo, o técnico Abel Ferreira desabafou, justificando a derrota à pouca confiança da equipe.
De fato, até mesmo o elenco do Palestra jogou olhares surpresos não apenas para a derrota, mas pela sequência negativa que a equipe soma, como se pode ver nos relatos de Weverton após o jogo.
Entretanto, uma das críticas mais aguda feita pela torcida Alviverde aponta a escalação de Abel como um fator crucial para indigesto rendimento no Maracanã. A escolha por Rony como titular foi o ponto focal das reclamações.
Escolha na formação desagradou
Porém, segundo apuração do jornalista Flávio Latif, do Uol Esporte, a formação palestrina adotada contra o Flamengo também desagradou pilares da equipe, que gostariam que a equipe fosse escalada com um esquema com três zagueiros, pois dessa forma teriam uma defesa mais consistente.
Porém, o Palestra atuou com Giay e Caio Paulista, que não têm protagonismo por serem reservas e com três volantes. Vale lembrar, que o próprio treinador explicou a escolha em sua entrevista coletiva: “Em função da lesão grave do Piquerez na lateral esquerda tínhamos duas opções e escolhi hoje o Caio [Paulista], que na minha opinião esteve bem, olhando para o desempenho geral da equipe. Ele e o Vitor [Reis], gostei desses dois jogadores. Sobre o Ríos no lado direito, nós sabíamos que o lateral-esquerdo do Flamengo fazia incursões interiores e vocês viram que ele rompeu por dentro”.
Agora é acreditar
Ainda de acordo com a apuração de Latif, embora a escolha de Abel tenha sido recebida com ressalvas, os atletas não quiseram contrariar a decisão do treinador e o plano de estancar a vulnerabilidade do setor defensivo das últimas partidas caiu por terra.
Abel, em sua entrevista, também abordou a esperança de virar a situação: “Primeiramente é acreditar, esse é o primeiro passo. Temos que entregar tudo para reverter esse resultado. Não é a primeira vez que perdemos por diferença de dois gols, sabemos que é uma eliminatória difícil, diante de um grande adversário, que no ano passado não ganhou título nenhum e neste ano quer reverter tudo que aconteceu no anterior. Não posso negar, estamos pouco fluídos, tem muito a ver com questões individuais, rendimento de jogadores que não estão ao nosso nível”.