Vitor Belfort se aposentou do UFC em maio de 2018, mas chegou a realizar luta no ONE Championship em 2020, mas parece que o MMA ficado no passado do “Fenômeno”. Em entrevista ao ‘MMA Junkie’ o lutador contou o que o impede de retornar ao octógono.

Vitor Belfort revela desafios para retornar as disputas no MMA

“Parece que eu não voltarei ao MMA. Não está mudando ou se adaptando ao que acho que deveria. As regras não existem para nós. Não está se adaptando de uma forma segura para os lutadores. Os lutadores têm uma carreira curta e, quanto mais violento, mais curta fica. É melhor para os promotores, não tão bom para os lutadores. Até Dana disse isso, que é um esporte para jovens. Vou lutar contra qualquer campeão de MMA e posso vencê-los em uma luta de boxe. O MMA é bom apenas para pessoas na casa dos 20 anos”, declarou Vitor na entrevista.

Um dos principais desafios enfrentados por Belfort no MMA era a sua luta constante contra o envelhecimento natural do corpo e por vezes esteve relacionado ao uso de terapias de reposição hormonal. “Quando você fica mais velho, é muito difícil para seu corpo, é difícil permanecer relevante por tanto tempo, porque as regras nunca foram revisadas. Os lutadores não estão envolvidos. Não temos sindicato. Temos que mudar isso para o futuro. O MMA nunca será um esporte olímpico do jeito que é.”, disse.

Além disso o lutador destacou as lesões sofridas pelos atletas do MMA. “No boxe, não há muito sangue. Queremos ter a família envolvida. Não é violento no sentido de que os atletas ficam sete meses fora por problemas no ligamento, porque alguém atacou o joelho. As pessoas querem ver nocaute. O boxe é uma arte”, concluiu.

Ao que tudo indica Vitor deve permanecer atuando no boxe, afinal além da luta marcada contra Oscar De La Hoya, o lutador tem outros grandes nomes na mira para próximos combates sendo Evander Holyfield e os irmãos Paul alguns deles. Além disso o boxe pode promover o reencontro entre ele e seu antigo rival compatriota, Anderson Silva.